Contraindicação
A cimetidina é contraindicada em pacientes com conhecida hipersensibilidade à cimetidina ou a qualquer outro componente do medicamento.
A inibição pela cimetidina do sistema renal de transporte de cátions pode resultar em elevadas concentrações plasmáticas de dofetilida. Isso pode levar a aumento no risco de arritmias ventriculares, incluindo torsades de pointes. A administração concomitante de dofetilida e cimetidina é, portanto, contraindicada.
Este medicamento é contraindicado para menores de 1 ano.
Instruções de Uso
A dose diária total não deve exceder 2,4 g. A dose deve ser reduzida em pacientes com função renal comprometida.
Adultos
Para pacientes com úlcera gástrica benigna ou duodenal, recomenda-se uma dose diária única de 800mg ao deitar. Alternativamente, a dose usual é de 400 mg duas vezes ao dia, no café da manhã e ao deitar. Outros esquemas posológicos eficazes são de 200 mg três vezes ao dia, às refeições, e 400 mg ao deitar (1,0 g/dia). Se esse esquema for inadequado, pode-se usar 400mg quatro vezes ao dia (1,6 g/dia), também às refeições e ao deitar.
O alívio sintomático, em geral, é rápido. O tratamento deve ser administrado inicialmente por pelo menos quatro semanas (seis semanas na úlcera gástrica benigna e oito semanas em úlcera associada a tratamento contínuo com agentes anti-inflamatórios não esteroidais). A maioria das úlceras já estará cicatrizada após esses períodos. Aquelas que não tiverem ainda sido curadas, geralmente o serão após um curso de tratamento adicional.
O tratamento pode prosseguir por períodos mais longos nos pacientes que podem ser beneficiados pela redução da secreção gástrica. Nesses casos, a dose pode ser reduzida, conforme apropriado, para 400mg ao deitar ou 400 mg pela manhã e ao deitar. Em pacientes com úlcera gástrica benigna, a recorrência pode ser prevenida pelo tratamento continuado, geralmente com 400 mg ao deitar. O esquema de 400 mg pela manhã e ao deitar também tem sido usado.
Na doença de refluxo gastroesofágico, o esquema de 400 mg quatro vezes ao dia (às refeições e ao deitar), por quatro a oito semanas, é recomendado para curar a esofagite e aliviar os sintomas associados.
Em pacientes com secreção gástrica muito intensa (por exemplo, na Síndrome de ZollingerEllison), pode ser necessário aumentar a dose para 400 mg, quatro vezes ao dia, ou ainda mais, em casos ocasionais.
Antiácidos podem ser colocados à disposição de todos os pacientes até que os sintomas desapareçam.
Na profilaxia da hemorragia por úlcera de estresse em pacientes gravemente doentes, doses de 200 a 400 mg podem ser administradas a cada quatro a seis horas.
Em pacientes considerados em risco de síndrome de aspiração ácida, uma dose oral de 400 mg pode ser administrada entre 90 e 120 minutos antes da indução da anestesia geral, ou, na prática obstétrica, no início do trabalho de parto. Enquanto tal risco persistir, uma dose de até 400mg pode ser repetida em intervalos de quatro horas, conforme necessário, até a dose diária máxima de 2,4 g.
As precauções usuais para evitar a aspiração ácida devem ser tomadas.
Na síndrome de intestino curto, como, por exemplo, após ressecção substancial das alças intestinas para tratamento da doença de Crohn, a faixa de dose usual (ver acima) pode ser empregada, de acordo com a resposta individual.
Para reduzir a degradação dos suplementos de enzimas pancreáticas, de 800 a 1.600 mg ao dia podem ser administrados, de acordo com a resposta individual, divididos em quatro doses, de 60 a 90 minutos antes das refeições.
Posologia para populações especiais
Crianças
A experiência em crianças é menor do que em adultos. Em crianças com mais de 1 ano de idade, a dose 25-30 mg/kg de peso corporal/dia em doses divididas pode ser administrada por via oral.
O uso de cimetidina em bebês menores de 1 ano de idade não foi inteiramente avaliado. A dose de 20 mg/kg de peso corporal em doses divididas tem sido usada.
Idosos
A dose usual para adultos pode ser administrada, exceto se a função renal estiver significativamente comprometida.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Reações Adversa
As reações adversas com a cimetidina estão listadas abaixo, por frequência. As frequências são definidas como:
- - Muito comum (>1/10).
- - Comum (>1/100 1/1.000, 1/10.000, <1/1.000).
- - Muito rara (<1/10.000).
Reações comuns (>1/100 e <1/10):
- - Cefaleia;
- - Tontura;
- - Diarreia;
- - Mialgia;
- - Cansaço;
- - Erupções cutâneas.
Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100):
- - Leucopenia;
- - Depressão, estados de confusão, alucinações. Estados de confusão, reversíveis dentro de alguns dias após a retirada da cimetidina, foram relatados geralmente em pacientes idosos ou doentes;
- - Taquicardia;
- - Hepatite, eliminada com a remoção do fármaco;
- - Aumento na creatinina plasmática. Pequenos aumentos na creatinina plasmática foram relatados. Esses aumentos são devido à inibição da secreção tubular renal da creatinina e não estão associados a alterações na taxa de filtragem glomerular. O aumento não progride com a continuação do tratamento e desaparece no final do mesmo;
- - Ginecomastia e impotência reversíveis. A ginecomastia é geralmente reversível com a descontinuação do tratamento com cimetidina. A impotência reversível foi relatada particularmente nos pacientes que recebem doses altas (por exemplo, na síndrome de Zollinger-Ellison). No entanto, na dosagem regular, a incidência é semelhante à da população geral.
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):
- - Trombocitopenia, anemia aplástica;
- - Bradicardia sinusal;
- - Aumento nos níveis de transaminase sérica, que foi eliminado com a remoção do fármaco;
- - Nefrite intersticial. A nefrite intersticial foi eliminada a remoção do fármaco.
Reação muito rara (<1/10.000):
- - Pancitopenia, agranulocitose;
- - Anafilaxia. Com a remoção do fármaco há remissão do quadro de anafilaxia;
- - Pancreatite. Com a remoção do fármaco há remissão do quadro de pancreatite;
- - Artralgia;
- - Alopecia reversível e vasculite de hipersensibilidade. Com a remoção do fármaco há remissão do quadro de vasculite de hipersensibilidade;
- - Febre. Com a remoção do fármaco há a remissão do quadro de febre;
- - Galactorreia;
- - Bloqueio cardíaco.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Especificações
Indicação:<p>Este medicamento é indicado no tratamento dos distúrbios do trato gastrintestinal superior nos quais a redução da secreção ácida, sua remissão e a prevenção da sua recorrência sejam benéficas para o alívio sintomático, como:</p>
<ul>
<li>- No tratamento agudo de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlceras de boca anastomótica e pós-cirúrgica, úlcera péptica recorrente e esofagite péptica;</li>
<li>- No controle de condições hipersecretórias patológicas, como Síndrome de ZollingerEllison, mastocitose sistêmica, adenomas endócrinos múltiplos, síndrome pós-operatória de intestino curto e hipersecreção idiopática;</li>
<li>- Na prevenção das úlceras de estresse em pacientes gravemente enfermos e de alto risco e como medida de apoio no controle de hemorragia devido a úlceras pépticas ou erosões do trato gastrintestinal superior;</li>
<li>- Nos pacientes sob anestesia geral e em mulheres submetidas a cesarianas, cimetidina reduz a acidez e o volume das secreções gástricas, diminuindo o risco de dano pulmonar causado pela aspiração de conteúdo gástrico (Síndrome de Mendelson);</li>
<li>- Este medicamento pode ser usado no tratamento de curto prazo dos sintomas de condições dispépticas caracterizadas por dor abdominal superior, particularmente quando relacionadas às refeições e quando não se consegue identificar nenhuma causa orgânica;</li>
<li>- Em grande número de pacientes tratados com dose baixa, por períodos superiores a três anos, cimetidina mostrou-se segura e eficaz na prevenção da recidiva das úlceras gástricas e duodenais, em particular nos pacientes com história de recidivas ou complicações frequentes, assim como em pacientes com patologias concomitantes que possam tornar a cirurgia um risco maior do que o habitual.</li>
</ul>
Classificação:Tarja vermelha
SimilarComprimidos:9139
BloqueioVenda:Não
Contraindicação:<p>A cimetidina é contraindicada em pacientes com conhecida hipersensibilidade à cimetidina ou a qualquer outro componente do medicamento.</p>
<p>A inibição pela cimetidina do sistema renal de transporte de cátions pode resultar em elevadas concentrações plasmáticas de dofetilida. Isso pode levar a aumento no risco de arritmias ventriculares, incluindo torsades de pointes. A administração concomitante de dofetilida e cimetidina é, portanto, contraindicada.</p>
<p><strong>Este medicamento é contraindicado para menores de 1 ano.</strong></p>
Reações Adversas:<p>As reações adversas com a cimetidina estão listadas abaixo, por frequência. As frequências são definidas como:</p>
<ul>
<li>- Muito comum (>1/10).</li>
<li>- Comum (>1/100 1/1.000, 1/10.000, <1/1.000).</li>
<li>- Muito rara (<1/10.000).</li>
</ul>
<h3>Reações comuns (>1/100 e <1/10):</h3>
<ul>
<li>- Cefaleia;</li>
<li>- Tontura;</li>
<li>- Diarreia;</li>
<li>- Mialgia;</li>
<li>- Cansaço;</li>
<li>- Erupções cutâneas.</li>
</ul>
<h3>Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100):</h3>
<ul>
<li>- Leucopenia;</li>
<li>- Depressão, estados de confusão, alucinações. Estados de confusão, reversíveis dentro de alguns dias após a retirada da cimetidina, foram relatados geralmente em pacientes idosos ou doentes;</li>
<li>- Taquicardia;</li>
<li>- Hepatite, eliminada com a remoção do fármaco;</li>
<li>- Aumento na creatinina plasmática. Pequenos aumentos na creatinina plasmática foram relatados. Esses aumentos são devido à inibição da secreção tubular renal da creatinina e não estão associados a alterações na taxa de filtragem glomerular. O aumento não progride com a continuação do tratamento e desaparece no final do mesmo;</li>
<li>- Ginecomastia e impotência reversíveis. A ginecomastia é geralmente reversível com a descontinuação do tratamento com cimetidina. A impotência reversível foi relatada particularmente nos pacientes que recebem doses altas (por exemplo, na síndrome de Zollinger-Ellison). No entanto, na dosagem regular, a incidência é semelhante à da população geral.</li>
</ul>
<h3>Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):</h3>
<ul>
<li>- Trombocitopenia, anemia aplástica;</li>
<li>- Bradicardia sinusal;</li>
<li>- Aumento nos níveis de transaminase sérica, que foi eliminado com a remoção do fármaco;</li>
<li>- Nefrite intersticial. A nefrite intersticial foi eliminada a remoção do fármaco.</li>
</ul>
<h3> Reação muito rara (<1/10.000):</h3>
<ul>
<li>- Pancitopenia, agranulocitose;</li>
<li>- Anafilaxia. Com a remoção do fármaco há remissão do quadro de anafilaxia;</li>
<li>- Pancreatite. Com a remoção do fármaco há remissão do quadro de pancreatite;</li>
<li>- Artralgia;</li>
<li>- Alopecia reversível e vasculite de hipersensibilidade. Com a remoção do fármaco há remissão do quadro de vasculite de hipersensibilidade;</li>
<li>- Febre. Com a remoção do fármaco há a remissão do quadro de febre;</li>
<li>- Galactorreia;</li>
<li>- Bloqueio cardíaco.</li>
</ul>
<p><strong>Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</strong></p>
Como Usar:<p>A dose diária total não deve exceder 2,4 g. A dose deve ser reduzida em pacientes com função renal comprometida.</p>
<h3>Adultos</h3>
<p>Para pacientes com úlcera gástrica benigna ou duodenal, recomenda-se uma dose diária única de 800mg ao deitar. Alternativamente, a dose usual é de 400 mg duas vezes ao dia, no café da manhã e ao deitar. Outros esquemas posológicos eficazes são de 200 mg três vezes ao dia, às refeições, e 400 mg ao deitar (1,0 g/dia). Se esse esquema for inadequado, pode-se usar 400mg quatro vezes ao dia (1,6 g/dia), também às refeições e ao deitar.</p>
<p>O alívio sintomático, em geral, é rápido. O tratamento deve ser administrado inicialmente por pelo menos quatro semanas (seis semanas na úlcera gástrica benigna e oito semanas em úlcera associada a tratamento contínuo com agentes anti-inflamatórios não esteroidais). A maioria das úlceras já estará cicatrizada após esses períodos. Aquelas que não tiverem ainda sido curadas, geralmente o serão após um curso de tratamento adicional.</p>
<p>O tratamento pode prosseguir por períodos mais longos nos pacientes que podem ser beneficiados pela redução da secreção gástrica. Nesses casos, a dose pode ser reduzida, conforme apropriado, para 400mg ao deitar ou 400 mg pela manhã e ao deitar. Em pacientes com úlcera gástrica benigna, a recorrência pode ser prevenida pelo tratamento continuado, geralmente com 400 mg ao deitar. O esquema de 400 mg pela manhã e ao deitar também tem sido usado.</p>
<p>Na doença de refluxo gastroesofágico, o esquema de 400 mg quatro vezes ao dia (às refeições e ao deitar), por quatro a oito semanas, é recomendado para curar a esofagite e aliviar os sintomas associados.</p>
<p>Em pacientes com secreção gástrica muito intensa (por exemplo, na Síndrome de ZollingerEllison), pode ser necessário aumentar a dose para 400 mg, quatro vezes ao dia, ou ainda mais, em casos ocasionais.</p>
<p>Antiácidos podem ser colocados à disposição de todos os pacientes até que os sintomas desapareçam.</p>
<p>Na profilaxia da hemorragia por úlcera de estresse em pacientes gravemente doentes, doses de 200 a 400 mg podem ser administradas a cada quatro a seis horas.</p>
<p>Em pacientes considerados em risco de síndrome de aspiração ácida, uma dose oral de 400 mg pode ser administrada entre 90 e 120 minutos antes da indução da anestesia geral, ou, na prática obstétrica, no início do trabalho de parto. Enquanto tal risco persistir, uma dose de até 400mg pode ser repetida em intervalos de quatro horas, conforme necessário, até a dose diária máxima de 2,4 g.</p>
<p>As precauções usuais para evitar a aspiração ácida devem ser tomadas.</p>
<p>Na síndrome de intestino curto, como, por exemplo, após ressecção substancial das alças intestinas para tratamento da doença de Crohn, a faixa de dose usual (ver acima) pode ser empregada, de acordo com a resposta individual.</p>
<p>Para reduzir a degradação dos suplementos de enzimas pancreáticas, de 800 a 1.600 mg ao dia podem ser administrados, de acordo com a resposta individual, divididos em quatro doses, de 60 a 90 minutos antes das refeições.</p>
<h2>Posologia para populações especiais</h2>
<h3>Crianças</h3>
<p>A experiência em crianças é menor do que em adultos. Em crianças com mais de 1 ano de idade, a dose 25-30 mg/kg de peso corporal/dia em doses divididas pode ser administrada por via oral.</p>
<p>O uso de cimetidina em bebês menores de 1 ano de idade não foi inteiramente avaliado. A dose de 20 mg/kg de peso corporal em doses divididas tem sido usada.</p>
<h3>Idosos</h3>
<p>A dose usual para adultos pode ser administrada, exceto se a função renal estiver significativamente comprometida.</p>
<p><strong>Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.</strong></p>
Aviso Legal:Venda sob prescrição médica. Seu uso pode trazer riscos. Procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula.
Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico.
Medicamento genérico - Lei N.º 9.787/99.
Forma de Administracao:Uso oral
Prescrição Medica:Não
Tipo de Medicamento:Genérico