MedicamentosTratamento de Distúrbios HormonaisDepo-Medrol 40mg/ml Suspensão Injetável 1 Frasco Ampola 2ml

Descrição do Produto

Contraindicação

Depo-Medrol não deve ser utilizado por pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia) ao acetato de metilprednisolona ou a qualquer componente do produto e a pacientes com infecções sistêmicas por fungos
(micoses).
Durante o tratamento com corticosteroides, os pacientes não devem ser vacinados contra a varíola. Quando os corticosteroides são usados em dose imunossupressora (capaz de reduzir a ação do sistema imunológico, de
defesa do organismo) não se deve usar vacinas de microrganismos vivos ou atenuados. Vacinas de microrganismos mortos ou inativados podem ser administradas em pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides, no entanto, a resposta a tais vacinas pode ser diminuída. Os procedimentos de imunização (como a vacinação) podem ser realizados em pacientes recebendo doses não imunossupressoras de corticosteroides. Se você estiver usando essa medicação e precisar receber uma vacina informe seu médico para que ele decida sobre o assunto.
Não é recomendado o uso de Depo-Medrol intrassinovial, intrabursal ou intratendíneo quando há infecção no local.
Este medicamento é contraindicado para uso por via intravenosa, intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso), epidural (dentro do espaço entre a dura-mater – parte da meninge, membrana que cobre o sistema nervoso, cérebro e a medula - e a parede do canal das vértebras), intranasal (dentro do nariz) e intraocular (dentro do olho).
A administração de vacinas de vírus vivo ou vírus vivo atenuado é contraindicada em pacientes que recebem doses imunossupressoras de corticosteroides. 
 

Instruções de Uso

Depo-Medrol sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde especializado. 
A solução de Depo-Medrol contida no frasco-ampola não deve: 1) ser diluída em outras substâncias, 2) conter qualquer tipo de partícula. Após uso da quantidade prescrita pelo médico o restante da solução deve ser descartado, não podendo ser guardado para uso posterior. 
Depo-Medrol é uma medicação de uso parenteral (via diferente da oral) e poderá ser aplicado por via: intramuscular (dentro do músculo), intralesional (dentro de lesões da pele), intrarretal (dentro do reto, região terminal do intestino) e intrassinovial ou partes moles (dentro nas articulações ou da região em torno delas).
As instruções para administração estão disponibilizadas na bula destinada aos Profissionais de Saúde, pois somente um médico ou um profissional de saúde especializado poderá preparar e administrar a medicação.
Seu médico determinará a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada por dia, e monitorará sua resposta e condições. Em geral, a duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente.
Depo-Medrol não deve ser administrado por via intravenosa ou intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso). 
ADMINISTRAÇÃO PARA EFEITO LOCAL
Artrite reumatoide e osteoartrite: a dose para administração intra-articular depende do tamanho da articulação e varia em cada paciente. Nos casos crônicos, as injeções podem ser repetidas a intervalos de uma a cinco semanas. Doses sugeridas: articulações grandes (joelho, tornozelo, ombro): 20-80 mg; articulações médias (cotovelo e punhos): 10-40 mg; articulações pequenas (mãos, pés e da clavícula): 4-10 mg. Bursite, gânglios, tendinite, epicondilite: a dosagem pode ser entre 4 e 30 mg dependendo da doença a ser tratada. Em casos crônicos e/ou recidivantes (que se repetem) pode ser necessário repetir as injeções.
Quadros dematológicos (pele): de 20 a 60 mg do produto em injeção local, se a lesão for extensa é possível dividir as doses em mais de uma injeção para distribuir por toda lesão. Geralmente são necessárias de uma a quatro aplicações, dependendo da evolução do quadro. 
ADMINISTRAÇÃO PARA EFEITO SISTÊMICO
Via intramuscular (dentro do músculo): a dose depende da doença (gravidade) que está sendo tratada e da resposta do paciente, sendo uma decisão exclusiva do médico. Se houver necessidade de efeito prolongado pode-se repetir a injeção semanalmente. Para crianças a dose deve ser decidida de acordo com a gravidade da doença, mais do que seu peso e/ou idade. 
DOSES SUGERIDAS:
Síndrome adrenogenital: 40 mg intramuscular a cada 2 semanas.
Artrite reumatoide (manutenção): 40 a 120 mg intramuscular por semana.
Doenças dermatológicas que necessitam de medicação sistêmica: 40 a 120 mg intramusculares a cada 1-4 semanas.
Dermatite aguda grave por plantas irritantes: 80 a 120 mg intramuscular (alívio em 8 a 12 horas).
Dermatite de contato crônica: podem ser necessárias injeções repetidas a intervalos de 5 a 10 dias.
Dermatite seborreica: uma dose semanal de 80 mg pode ser adequada para controlar a afecção.
Asma: 80 a 120 mg intramuscular (melhora em 6 a 48 horas, persistindo por vários dias até 2 semanas). 
ADMINISTRAÇÃO INTRARRETAL
Colite ulcerativa: 40 a 120 mg administrados como enemas de retenção (uma única aplicação) ou por gotejamento contínuo, 3 a 7 vezes por semana, por duas ou mais semanas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

Reações Adversa

As seguintes reações adversas foram relatadas com as seguintes vias de administração contraindicadas:
intratecal/epidural: aracnoidite (inflamação de uma das partes da meninge, que é uma membrana que recobre o cérebro), distúrbios gastrintestinais, disfunção da bexiga, dor de cabeça, meningite (inflamação da membrana que envolve o sistema nervoso, cérebro e medula), paraparesia/paraplegia (alterações na sensibilidade na pele e redução/ou não movimentação da parte inferior do corpo isto é, dos membros inferiores), convulsões (contrações involuntárias de parte dos músculos do corpo) e distúrbios sensitivos. A frequência dessas reações adversas é desconhecida.
Infecções e infestações: infecção oportunista (que acontecem por redução do funcionamento do sistema de defesa), infecção, peritonite (inflamação da membrana que reveste os órgãos dentro do abdômen – barriga; peritonite pode ser o sinal ou sintoma primário de apresentação de um distúrbio gastrintestinal, como perfuração, obstrução ou pancreatite), infecção no local da injeção.
Distúrbios do sangue e sistema linfático: leucocitose (aumento do número de das “células” brancas no sangue). 
Distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade ao medicamento, reação anafilática (reação alérgica grave), reação anafilactoide.
Distúrbios endócrinos: cushingoide (semelhante à doença de Cushing que apresenta inchaço generalizado, inclusive da face), supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (parada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, sistema que controla a produção de hormônios no cérebro e regula diversos processos no corpo), síndrome de retirada de corticosteroides (sintomas que ocorrem após a retirada súbita dos corticosteroides). 
Distúrbios metabólicos e de nutrição: acidose metabólica, retenção de sódio, retenção de fluidos, alcalose hipocalêmica (alteração do pH do sangue), dislipidemia (aumento do colesterol), tolerância prejudicada à glicose, aumento da necessidade de insulina (ou agentes hiperglicêmicos orais em diabéticos), lipomatose (acúmulo localizado de gordura), aumento do apetite (que pode resultar em aumento de peso). 
Distúrbios psiquiátricos: distúrbio afetivo (incluindo humor depressivo, humor eufórico, labilidade emocional abalada, dependência ao medicamento, ideação suicida), distúrbios psicóticos (incluindo mania, delírio, alucinações, esquizofrenia), distúrbio mental, mudança de personalidade, estado de confusão, ansiedade, oscilações de humor, comportamento anormal, insônia, irritabilidade. 
Distúrbios do sistema nervoso: lipomatose epidural (acúmulo de gordura em região da medula espinhal), aumento da pressão intracraniana, ou seja, dentro do crânio (com papiloedema hipertensão intracraniana benigna), convulsão, amnésia (perda de memória), distúrbios cognitivos, tontura, cefaleia (dor de cabeça).
Distúrbios visuais: coroidorretinopatia (alteração ocular), casos raros de cegueira associada com terapia intralesão (dentro do olho) em torno do rosto e cabeça, catarata, glaucoma (aumento da pressão dentro do olho), exoftalmia (olho saltado, projetando-se para fora da órbita). 
Distúrbios do ouvido e do labirinto: vertigem.
Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade de o coração bombear a quantidade adequada de sangue) em pacientes suscetíveis.
Distúrbios vasculares: trombose (entupimento de uma veia), hipertensão (pressão arterial acima do normal), hipotensão (pressão abaixo do normal), rubor (vermelhidão).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: embolia pulmonar (entupimento de uma veia do pulmão por um coágulo), soluços.
Distúrbios gastrintestinais: úlcera péptica (com possível perfuração da úlcera péptica e hemorragia da úlcera péptica), perfuração intestinal, hemorragia gástrica (perda excessiva de sangue no estomago), pancreatite (inflamação do pâncreas), esofagite ulcerativa (Inflamação do esôfago com formação de úlceras), esofagite (inflamação do esôfago), distensão abdominal, dor abdominal, diarreia, dispepsia (dificuldade de digestão), náusea. 
Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos: angioedema (inchaço em mucosa), hirsutismo (aumento dos pelos corporais), petéquias (pequenos pontos vermelhos na pele), equimoses (hematoma), atrofia da pele (afinamento da epiderme e derme), eritema (vermelhidão), hiperidrose (suor excessivo), estrias da pele, erupção cutânea, prurido (coceira), urticária, acne hiperpigmentação da pele, hipopigmentação da pele. 
Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos: fraqueza muscular, mialgia (dor muscular generalizada), miopatia (doença muscular), atrofia muscular (afinamento muscular), osteonecrose (morte do osso), fratura patológica (fratura não causada por trauma), osteoporose (perda de massa óssea), artropatia neuropática (doença articular), artralgia (dor articular), retardo do crescimento, piora da dor pós-injeção (após injeções intra-articulares, periarticulares e na bainha do tendão).
Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: menstruação irregular.
Distúrbios gerais e condições no local da administração: abscesso estéril (acúmulo de secreção e células mortas sem infecção), cicatrização prejudicada, edema periférico (inchaço dos pés e tornozelos), fadiga, malestar, reação no local da injeção. 
Exames laboratoriais: pressão intraocular aumentada, tolerância diminuída aos carboidratos, potássio sanguíneo diminuído, cálcio na urina aumentado, alanina aminotransferase aumentada, aspartato
aminotransferase aumentado, fosfatase alcalina sanguínea aumentada, ureia sanguínea aumentada, equilíbrio de nitrogênio negativo (devido ao catabolismo proteico), supressão de reações aos testes cutâneos. 
Lesões, intoxicações e complicações ligadas ao procedimento: fratura por compressão vertebral, ruptura de tendão.
Depo-Medrol não deve ser administrado por qualquer outra via além daquelas listadas na questão 1. Para que este medicamento é indicado?
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
 

Especificações

Indicação:<p>Depo-Medrol (acetato de metilprednisolona) é indicado para o tratamento de:<br /> 1. Alguns distúrbios endócrinos (de glândulas): insuficiência adrenocortical (parada de funcionamento da glândula adrenal) primária (por problemas na própria glândula) ou secundária (por problemas em outros locais), hiperplasia adrenal congênita (doença em que o paciente nasce com déficit de função da glândula adrenal), tiroidite não supurativa (inflamação da tiroide não causada por infecção), hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue associada ao câncer);<br /> 2. No tratamento das seguintes doenças hematológicas (do sangue): Anemia hemolítica adquirida (redução no número de células vermelhas que são destruídas pelo próprio corpo); trombocitopenia (redução do número de plaquetas, células que participam da coagulação) secundária em adultos; eritroblastopenia (redução do número de células vermelhas por falta de células produtoras); anemia congênita hipoplástica (redução do número de células vermelhas devido a problemas no local de produção, a medula óssea); <br /> 3. Como adjuvante (uso por curto prazo para ajudar o paciente a superar uma crise aguda) do tratamento de doenças reumáticas (doenças inflamatórias crônicas), tais como: osteoartrite pós-traumática, sinovite de osteoartrite, artrite reumatoide, incluindo a juvenil (casos selecionados podem exigir terapia de manutenção com doses baixas), bursite aguda ou subaguda, epicondilite, tenossinovite aguda não específica, artrite gotosa aguda, espondilite anquilosante e artrite psoriática; <br /> 4. Como adjuvante ou como terapia de manutenção (uso por longo prazo) em doenças do colágeno (proteína que compõe o tecido conectivo, que mantém os tecidos juntos), como lúpus eritematoso sistêmico, cardite reumática aguda (inflamação do colágeno do coração) e dermatomiosite (processo inflamatório da derme, camada da pele); <br /> 5. Doenças inflamatórias da pele (dermatológicas), tais como Pênfigo (doença bolhosa que atinge pele e mucosas), Síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de doença que cursa com vermelhidão e aparecimento de bolhas e descamação em toda pele e mucosas), micose fungoide (forma rara de linfoma que atinge a pele), dermatite (doenças inflamatória da pele) esfoliativa (que descama) e/ou herpetiforme bolhosa (com lesões bolhosas que estouram gerando crostas) e/ou seborreica grave (com descamação oleosa da pele, cabelos e pelos), psoríase grave (doença em que o corpo produz anticorpos contra a própria pele, levando ao aparecimento de áreas vermelhas e descamativas); <br /> 6. Alergias graves ou incapacitantes que não respondem ao tratamento convencional, tais como quadros respiratórios (asma, edema (inchaço) da laringe), dermatológicos (urticária, dermatite de contato), doença do soro, reação pós-transfusional, reações de hipersensibilidade a medicamentos;<br /> 7. Doenças oftálmicas (do olho) devido a inflamação e alergia, tais como: herpes zoster oftálmico (infecção pelo vírus Herpes Zoster nos olhos), inflamação de vários compartimentos dos olhos (irite, iridociclite, coriorretinite, uveíte posterior difusa, neurite óptica, da câmara anterior, queratite), reações de hipersensibilidade a fármacos, conjuntivite alérgica, úlceras marginais da córnea de origem alérgica; <br /> 8. Como adjuvante no tratamento de crises de colite ulcerativa (inflamação crônica do intestino grosso) e enterite regional (inflamação de uma região do intestino); <br /> 9. Como terapêutica associada a outros fármacos no tratamento das seguintes doenças: A) respiratórias:<br /> Tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada, quando usado concomitantemente com quimioterapia antituberculose apropriada; pneumonite por aspiração; sarcoidose sintomática; beriliose; síndrome de Loeffler que não pôde ser controlada por outros meios. B) infecciosas: meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio iminente quando utilizado conjuntamente com quimioterapia antituberculose apropriada. Triquinose com envolvimento neurológico ou miocárdico. C) renais: síndrome nefrótica (doença que ataca os rins provocando perda de proteína) idiopática (sem causa definida) ou devido ao lúpus eritematoso (doença autoimune em que o corpo produz anticorpos contra ele mesmo);<br /> 10. Como tratamento paliativo de leucemias e linfomas não controlados por outros meios.<br /> PARA ADMINISTRAÇÃO INTRASSINOVIAL OU EM PARTES MOLES (nas articulações e tecidos em volta dela) (ver questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?)<br /> Como terapia auxiliar para administração em curto prazo (para ajudar o paciente a superar uma crise aguda ou piora) de: sinovite de osteoartrite (inflamação de uma parte da articulação chamada sinóvia), artrite reumatoide (doença autoimune, ou seja, que o corpo produz anticorpos contra ele mesmo, que agride as articulações), bursite aguda e subaguda (inflamação da bursa, uma parte da articulação), artrite gotosa aguda (inflamação da articulação por excesso de ácido úrico), epicondilite (inflamação dos tendões do cotovelo),  tenossinovite aguda não específica (inflamação dos tendões) e osteoartrite pós-traumática (degeneração das articulações depois de um trauma)<br /> PARA ADMINISTRAÇÃO INTRALESIONAL (dentro da lesão)<br /> Depo-Medrol é indicado para uso intralesional nas seguintes condições: queloides (cicatrizes que se projetam acima da pele, com aparência “grossa e alta”), lesões hipertróficas (de tamanho superior ao esperado), infiltradas (com aparência de inchadas), inflamatórias, de: líquen plano (doença inflamatória da pele, unhas, cabelos e mucosas visíveis, com lesões elevadas, planas, violáceas com estrias esbranquiçadas, que coçam), placas psoriáticas (lesão da doença psoríase, doença inflamatória da pele que cursa com descamação da mesma), granuloma anular (doença inflamatória da pele com lesões elevadas em formato de anel), Lichen simplex chronicus (neurodermatite, doença da pele que cursa com coceira em situações de estresse), Lúpus eritematoso discoide (lesão da pele causada pela doença Lúpus, em formato de disco); Necrobiosis lipodica diabeticorum (lesão acastanhada na pele das pernas que cursa com coceira, geralmente em portadores de diabetes), Alopecia areata (doença que causa queda repentina de pelos/cabelos em uma área determinada).<br /> Depo-Medrol® também pode ser útil em tumores císticos (tumor em forma de cavidade que pode ser preenchida por ar ou líquido) de aponeurose (região em forma de leque, no começo ou final do músculo) ou do tendão (cordão fibroso que insere o músculo nos ossos ou órgãos).<br /> PARA ADMINISTRAÇÃO INTRARRETAL (dentro do reto, parte terminal do intestino)<br /> Casos de colite ulcerativa (doença inflamatória do intestino que causa úlceras no mesmo). </p>

Classificação:Tarja vermelha

BloqueioVenda:Não

Contraindicação:<p>Depo-Medrol não deve ser utilizado por pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia) ao acetato de metilprednisolona ou a qualquer componente do produto e a pacientes com infecções sistêmicas por fungos<br /> (micoses).<br /> Durante o tratamento com corticosteroides, os pacientes não devem ser vacinados contra a varíola. Quando os corticosteroides são usados em dose imunossupressora (capaz de reduzir a ação do sistema imunológico, de<br /> defesa do organismo) não se deve usar vacinas de microrganismos vivos ou atenuados. Vacinas de microrganismos mortos ou inativados podem ser administradas em pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides, no entanto, a resposta a tais vacinas pode ser diminuída. Os procedimentos de imunização (como a vacinação) podem ser realizados em pacientes recebendo doses não imunossupressoras de corticosteroides. Se você estiver usando essa medicação e precisar receber uma vacina informe seu médico para que ele decida sobre o assunto.<br /> Não é recomendado o uso de Depo-Medrol intrassinovial, intrabursal ou intratendíneo quando há infecção no local.<br /> Este medicamento é contraindicado para uso por via intravenosa, intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso), epidural (dentro do espaço entre a dura-mater – parte da meninge, membrana que cobre o sistema nervoso, cérebro e a medula - e a parede do canal das vértebras), intranasal (dentro do nariz) e intraocular (dentro do olho).<br /> A administração de vacinas de vírus vivo ou vírus vivo atenuado é contraindicada em pacientes que recebem doses imunossupressoras de corticosteroides. <br />  </p>

Reações Adversas:<p>As seguintes reações adversas foram relatadas com as seguintes vias de administração contraindicadas:<br /> intratecal/epidural: aracnoidite (inflamação de uma das partes da meninge, que é uma membrana que recobre o cérebro), distúrbios gastrintestinais, disfunção da bexiga, dor de cabeça, meningite (inflamação da membrana que envolve o sistema nervoso, cérebro e medula), paraparesia/paraplegia (alterações na sensibilidade na pele e redução/ou não movimentação da parte inferior do corpo isto é, dos membros inferiores), convulsões (contrações involuntárias de parte dos músculos do corpo) e distúrbios sensitivos. A frequência dessas reações adversas é desconhecida.<br /> Infecções e infestações: infecção oportunista (que acontecem por redução do funcionamento do sistema de defesa), infecção, peritonite (inflamação da membrana que reveste os órgãos dentro do abdômen – barriga; peritonite pode ser o sinal ou sintoma primário de apresentação de um distúrbio gastrintestinal, como perfuração, obstrução ou pancreatite), infecção no local da injeção.<br /> Distúrbios do sangue e sistema linfático: leucocitose (aumento do número de das “células” brancas no sangue). <br /> Distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade ao medicamento, reação anafilática (reação alérgica grave), reação anafilactoide.<br /> Distúrbios endócrinos: cushingoide (semelhante à doença de Cushing que apresenta inchaço generalizado, inclusive da face), supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (parada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, sistema que controla a produção de hormônios no cérebro e regula diversos processos no corpo), síndrome de retirada de corticosteroides (sintomas que ocorrem após a retirada súbita dos corticosteroides). <br /> Distúrbios metabólicos e de nutrição: acidose metabólica, retenção de sódio, retenção de fluidos, alcalose hipocalêmica (alteração do pH do sangue), dislipidemia (aumento do colesterol), tolerância prejudicada à glicose, aumento da necessidade de insulina (ou agentes hiperglicêmicos orais em diabéticos), lipomatose (acúmulo localizado de gordura), aumento do apetite (que pode resultar em aumento de peso). <br /> Distúrbios psiquiátricos: distúrbio afetivo (incluindo humor depressivo, humor eufórico, labilidade emocional abalada, dependência ao medicamento, ideação suicida), distúrbios psicóticos (incluindo mania, delírio, alucinações, esquizofrenia), distúrbio mental, mudança de personalidade, estado de confusão, ansiedade, oscilações de humor, comportamento anormal, insônia, irritabilidade. <br /> Distúrbios do sistema nervoso: lipomatose epidural (acúmulo de gordura em região da medula espinhal), aumento da pressão intracraniana, ou seja, dentro do crânio (com papiloedema hipertensão intracraniana benigna), convulsão, amnésia (perda de memória), distúrbios cognitivos, tontura, cefaleia (dor de cabeça).<br /> Distúrbios visuais: coroidorretinopatia (alteração ocular), casos raros de cegueira associada com terapia intralesão (dentro do olho) em torno do rosto e cabeça, catarata, glaucoma (aumento da pressão dentro do olho), exoftalmia (olho saltado, projetando-se para fora da órbita). <br /> Distúrbios do ouvido e do labirinto: vertigem.<br /> Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade de o coração bombear a quantidade adequada de sangue) em pacientes suscetíveis.<br /> Distúrbios vasculares: trombose (entupimento de uma veia), hipertensão (pressão arterial acima do normal), hipotensão (pressão abaixo do normal), rubor (vermelhidão).<br /> Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: embolia pulmonar (entupimento de uma veia do pulmão por um coágulo), soluços.<br /> Distúrbios gastrintestinais: úlcera péptica (com possível perfuração da úlcera péptica e hemorragia da úlcera péptica), perfuração intestinal, hemorragia gástrica (perda excessiva de sangue no estomago), pancreatite (inflamação do pâncreas), esofagite ulcerativa (Inflamação do esôfago com formação de úlceras), esofagite (inflamação do esôfago), distensão abdominal, dor abdominal, diarreia, dispepsia (dificuldade de digestão), náusea. <br /> Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos: angioedema (inchaço em mucosa), hirsutismo (aumento dos pelos corporais), petéquias (pequenos pontos vermelhos na pele), equimoses (hematoma), atrofia da pele (afinamento da epiderme e derme), eritema (vermelhidão), hiperidrose (suor excessivo), estrias da pele, erupção cutânea, prurido (coceira), urticária, acne hiperpigmentação da pele, hipopigmentação da pele. <br /> Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos: fraqueza muscular, mialgia (dor muscular generalizada), miopatia (doença muscular), atrofia muscular (afinamento muscular), osteonecrose (morte do osso), fratura patológica (fratura não causada por trauma), osteoporose (perda de massa óssea), artropatia neuropática (doença articular), artralgia (dor articular), retardo do crescimento, piora da dor pós-injeção (após injeções intra-articulares, periarticulares e na bainha do tendão).<br /> Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: menstruação irregular.<br /> Distúrbios gerais e condições no local da administração: abscesso estéril (acúmulo de secreção e células mortas sem infecção), cicatrização prejudicada, edema periférico (inchaço dos pés e tornozelos), fadiga, malestar, reação no local da injeção. <br /> Exames laboratoriais: pressão intraocular aumentada, tolerância diminuída aos carboidratos, potássio sanguíneo diminuído, cálcio na urina aumentado, alanina aminotransferase aumentada, aspartato<br /> aminotransferase aumentado, fosfatase alcalina sanguínea aumentada, ureia sanguínea aumentada, equilíbrio de nitrogênio negativo (devido ao catabolismo proteico), supressão de reações aos testes cutâneos. <br /> Lesões, intoxicações e complicações ligadas ao procedimento: fratura por compressão vertebral, ruptura de tendão.<br /> Depo-Medrol não deve ser administrado por qualquer outra via além daquelas listadas na questão 1. Para que este medicamento é indicado?<br /> Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.<br />  </p>

Como Usar:<p>Depo-Medrol sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde especializado. <br /> A solução de Depo-Medrol contida no frasco-ampola não deve: 1) ser diluída em outras substâncias, 2) conter qualquer tipo de partícula. Após uso da quantidade prescrita pelo médico o restante da solução deve ser descartado, não podendo ser guardado para uso posterior. <br /> Depo-Medrol é uma medicação de uso parenteral (via diferente da oral) e poderá ser aplicado por via: intramuscular (dentro do músculo), intralesional (dentro de lesões da pele), intrarretal (dentro do reto, região terminal do intestino) e intrassinovial ou partes moles (dentro nas articulações ou da região em torno delas).<br /> As instruções para administração estão disponibilizadas na bula destinada aos Profissionais de Saúde, pois somente um médico ou um profissional de saúde especializado poderá preparar e administrar a medicação.<br /> Seu médico determinará a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada por dia, e monitorará sua resposta e condições. Em geral, a duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente.<br /> Depo-Medrol não deve ser administrado por via intravenosa ou intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso). <br /> ADMINISTRAÇÃO PARA EFEITO LOCAL<br /> Artrite reumatoide e osteoartrite: a dose para administração intra-articular depende do tamanho da articulação e varia em cada paciente. Nos casos crônicos, as injeções podem ser repetidas a intervalos de uma a cinco semanas. Doses sugeridas: articulações grandes (joelho, tornozelo, ombro): 20-80 mg; articulações médias (cotovelo e punhos): 10-40 mg; articulações pequenas (mãos, pés e da clavícula): 4-10 mg. Bursite, gânglios, tendinite, epicondilite: a dosagem pode ser entre 4 e 30 mg dependendo da doença a ser tratada. Em casos crônicos e/ou recidivantes (que se repetem) pode ser necessário repetir as injeções.<br /> Quadros dematológicos (pele): de 20 a 60 mg do produto em injeção local, se a lesão for extensa é possível dividir as doses em mais de uma injeção para distribuir por toda lesão. Geralmente são necessárias de uma a quatro aplicações, dependendo da evolução do quadro. <br /> ADMINISTRAÇÃO PARA EFEITO SISTÊMICO<br /> Via intramuscular (dentro do músculo): a dose depende da doença (gravidade) que está sendo tratada e da resposta do paciente, sendo uma decisão exclusiva do médico. Se houver necessidade de efeito prolongado pode-se repetir a injeção semanalmente. Para crianças a dose deve ser decidida de acordo com a gravidade da doença, mais do que seu peso e/ou idade. <br /> DOSES SUGERIDAS:<br /> Síndrome adrenogenital: 40 mg intramuscular a cada 2 semanas.<br /> Artrite reumatoide (manutenção): 40 a 120 mg intramuscular por semana.<br /> Doenças dermatológicas que necessitam de medicação sistêmica: 40 a 120 mg intramusculares a cada 1-4 semanas.<br /> Dermatite aguda grave por plantas irritantes: 80 a 120 mg intramuscular (alívio em 8 a 12 horas).<br /> Dermatite de contato crônica: podem ser necessárias injeções repetidas a intervalos de 5 a 10 dias.<br /> Dermatite seborreica: uma dose semanal de 80 mg pode ser adequada para controlar a afecção.<br /> Asma: 80 a 120 mg intramuscular (melhora em 6 a 48 horas, persistindo por vários dias até 2 semanas). <br /> ADMINISTRAÇÃO INTRARRETAL<br /> Colite ulcerativa: 40 a 120 mg administrados como enemas de retenção (uma única aplicação) ou por gotejamento contínuo, 3 a 7 vezes por semana, por duas ou mais semanas.<br /> Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.<br /> Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. </p>

Aviso Legal:Venda sob prescrição médica. Seu uso pode trazer riscos. Procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula. Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico.

Bula:https://bulas-ecommerce.s3.sa-east-1.amazonaws.com/Bula-DepoMedrol-Paciente-Consulta-Remedios_4388ae32-1c7d-457c-b4b3-22458b00b2b9.pdf

Prescrição Medica:Não

Tipo de Medicamento:Referência

Depo-Medrol 40mg/ml Suspensão Injetável 1 Frasco Ampola 2ml

Depo-Medrol
Cód: 1012428
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