Hipersensibilidade conhecida à oxcarbazepina ou a qualquer um dos excipientes.
Descrição do Produto
Contraindicação
Hipersensibilidade conhecida à oxcarbazepina ou a qualquer um dos excipientes.
Instruções de Uso
Este medicamento não deve ser partido* ou mastigado.
* Aplicável apenas aos comprimidos revestidos de 300 mg.
Os comprimidos devem ser tomados com líquido.
Os comprimidos de 600 mg são sulcados e podem ser divididos para facilitar a deglutição pelos pacientes. A oxcarbazepina pode ser ingerida com ou sem alimentação.
A oxcarbazepina é indicada para uso em monoterapia ou em combinação com outros medicamentos antiepilépticos. Em monoterapia e em terapia adjuvante, o tratamento com oxcarbazepina deve ser iniciado com a dose clinicamente efetiva administrada em duas doses divididas.
A dose pode ser aumentada dependendo da resposta clínica do paciente.
Quando outros medicamentos antiepilépticos são substituídos por oxcarbazepina, a dose dos medicamentos antiepilépticos concomitantes deve ser reduzida gradualmente com o início do tratamento com oxcarbazepina.
Na terapia adjuvante, como o total de medicamento antiepiléptico é aumentado, a dose de medicamentos concomitantes pode ser reduzida e/ou a dose de oxcarbazepina pode ser aumentada mais lentamente.
O efeito terapêutico da oxcarbazepina é exercido principalmente através do metabólito ativo 10- mono-hidroxi (MHD) da oxcarbazepina.
A monitoração dos níveis plasmáticos da oxcarbazepina ou do MHD não é rotineiramente garantida. No entanto, a monitoração dos níveis plasmáticos do MHD pode ser considerada durante o tratamento com oxcarbazepina a fim de descartar o não compliance, ou em situações nas quais se espera uma alteração no clearance (depuração) do MHD, incluindo:
- Alterações na função renal;
- Gravidez;
- Uso concomitante de medicamentos indutores de enzimas hepáticas.
Se alguma destas situações se aplicar, a dose de oxcarbazepina pode ser ajustada (com base nos níveis plasmáticos medidos de 2 a 4 horas após a dose) para manter o pico plasmático do MHD em níveis < 35 mg/L.
A dose inicial de oxcarbazepina deve ser de 600 mg/dia (8-10 mg/kg/dia) divididos em duas doses.
Os efeitos terapêuticos satisfatórios são observados com 600 a 2.400 mg/dia. Se clinicamente indicado, a dose pode ser elevada através de incrementos de 600 mg/dia aproximadamente em intervalos semanais da dose inicial para atingir a resposta clínica desejada.
No hospital, sob controle médico, são atingidos aumentos de até 2.400 mg/dia durante 48 horas. Doses diárias acima de 2.400 mg/dia não foram sistematicamente estudadas em estudos clínicos. Há experiência limitada com doses até 4.200 mg/dia.
Na monoterapia e na terapia adjuvante, a oxcarbazepina deve ser iniciada com a dose de 8-10 mg/kg/dia, divididos em duas doses.
A dose alvo de manutenção de oxcarbazepina na terapia adjuvante é de 30-46 mg/kg/dia e deve ser alcançada em mais de duas semanas.
Em um estudo de terapia adjuvante em pacientes pediátricos (entre 3 a 17 anos), no qual a intenção foi atingir a dose alvo diária de 46 mg/kg/dia, a dose diária média foi 31 mg/kg/dia com a faixa de 6 a 51 mg/kg/dia.
No estudo de terapia adjuvante em pacientes pediátricos (entre 1 mês e 4 anos de idade), no qual a intenção foi atingir a dose alvo diária de 60 mg/kg/dia, 56% dos pacientes atingiram a dose final de pelo menos 55 mg/kg/dia.
Se clinicamente indicado, a dose pode ser elevada através de incrementos máximos de 10 mg/kg/dia aproximadamente em intervalos semanais da dose inicial, para uma dose diária máxima de 60 mg/kg/dia, para atingir a resposta clínica desejada.
Sob monoterapia e terapia adjuvante, quando normalizada pelo peso corpóreo, o clearance (depuração) aparente (L/h/kg) do MHD (metabólito ativo da oxcarbazepina) diminui com a idade de tal maneira que crianças entre 1 mês a menos de 4 anos de idade podem requerer o dobro da dose de oxcarbazepina por peso corpóreo em relação aos adultos; e crianças entre 4 a 12 anos de idade podem requerer uma dose 50% maior de oxcarbazepina por peso corpóreo em relação aos adultos.
Para crianças entre 1 mês a menos de 4 anos de idade, a influência da indução enzimática dos medicamentos antiepilépticos sobre o seu clearance (depuração) aparente normalizado pelo peso apresentou-se maior em relação a crianças mais velhas.
Para crianças entre 1 mês a menos de 4 anos de idade, pode ser recomendado uma dose de oxcarbazepina por peso corpóreo aproximadamente 60% maior na terapia adjuvante sobre medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos em relação à monoterapia e terapia adjuvante com medicamentos antiepilépticos não indutores enzimáticos.
Para crianças mais velhas sob tratamento com medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos, pode ser requerida uma dose por peso corpóreo apenas levemente maior do que suas contrapartes na monoterapia.
A oxcarbazepina não foi avaliada em estudos clínicos controlados em crianças com menos de 1 mês de idade.
Não são necessárias recomendações especiais da dose em pacientes idosos, porque as doses terapêuticas são ajustadas individualmente. Ajustes de dose são recomendados em pacientes idosos com insuficiência renal (clearance - depuração - da creatinina < 30 mL/min).
É necessária uma monitoração criteriosa dos níveis de sódio em pacientes com risco de hiponatremia.
Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. A oxcarbazepina não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática grave, portanto, recomenda-se cautela na dosagem destes pacientes.
Em pacientes com função renal comprometida (clearance - depuração - de creatinina < 30 mL/min) a terapia com oxcarbazepina deve ser iniciada com a metade da dose usual de início, ou seja, 300 mg/dia e aumentada lentamente para atingir a resposta clínica necessária.
Reações Adversa
As reações adversas mais comumente relatadas são sonolência, dores de cabeça, tontura, diplopia, náusea, vômito e fadiga, ocorridas em mais de 10% dos pacientes.
Em estudos clínicos, as reações adversas observadas foram geralmente leves a moderadas em gravidade, de natureza transitória e ocorreram principalmente no início do tratamento.
A análise de perfil de reações adversas nos sistemas do organismo é baseada nas reações adversas provenientes de estudos clínicos relacionados à avaliação da oxcarbazepina.
Adicionalmente, relatórios clinicamente significantes na experiência adversa de programas de pacientes e experiência pós-comercialização foram levados em consideração.
As reações adversas dos estudos clínicos estão listadas de acordo com o sistema de classificação de órgão MedDRA. Dentro de cada classe de sistema de órgão, as reações adversas são classificadas por frequência, com as reações mais frequentes em primeiro.
Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.
Além disso, a categoria de frequência correspondente para cada reação adversa baseia-se na seguinte convenção (CIOMS III):
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático |
|
Incomum |
Leucopenia. |
Muito raras |
Depressão da medula óssea, anemia aplástica, agranulocitose, pancitopenia, trombocitopenia, neutropenia. |
Distúrbios do sistema imunológico |
|
Muito raras |
Reações anafiláticas, hipersensibilidade (incluindo hipersensibilidade em múltiplos órgãos) caracterizada por erupção cutânea, febre. |
Distúrbios endocrinológicos |
|
Muito rara |
Hipotireoidismo. |
Distúrbios nutricionais e metabólicos |
|
Comum |
Hiponatremia. |
Muito raras |
Hiponatremia* associada a sinais e sintomas tais como convulsões, encefalopatia, nível de consciência prejudicado, confusão (vide também “Distúrbios do sistema nervoso” para outros eventos adversos), distúrbios de visão (por ex.: visão borrada), hipotireoidismo, vômito, náusea, deficiência de ácido fólico. |
Distúrbios psiquiátricos |
|
Comuns |
Agitação (por ex.: nervosismo), instabilidade emocional, confusão, depressão, apatia. |
Distúrbios do sistema nervoso |
|
Muito comuns |
Sonolência, dor de cabeça, tontura. |
Comuns |
Ataxia, tremor, nistagmo, concentração prejudicada, amnésia. |
Distúbios da visão |
|
Muito comum |
Diplopia. |
Comuns |
Visão borrada, distúrbios visuais. |
Distúrbios do ouvido e labirinto |
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Comum |
Vertigem. |
Distúrbios cardíacos |
|
Muito raras |
Bloqueio atrioventricular, arritmia. |
Distúrbios vasculares |
|
Muito rara |
Hipertensão. |
Distúrbios gastrintestinais |
|
Muito comuns |
Vômito, náusea |
Comuns |
Diarreia, dor abdominal, constipação. |
Muito rara |
Aumento de pancreatite e/ou lipase e/ou amilase |
Distúrbios hepatobiliares |
|
Muito rara |
Hepatite. |
Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos |
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Comuns |
Rash, alopecia, acne. |
Incomum |
Urticária. |
Muito raras |
Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell), angioedema, eritema multiforme. |
Distúrbios musculoesqueléticos, tecidos conjuntivos e ósseos |
|
Muito rara |
Lúpus eritematoso sistêmico. |
Distúrbios gerais e condições do local de administração |
|
Muito comum |
Fadiga. |
Comum |
Astenia. |
Laboratoriais |
|
Incomuns |
Enzimas hepáticas elevadas, fosfatase alcalina no sangue elevada. |
Muito raras |
Aumento da amilase, aumento da lipase. |
* Hiponatremia clinicamente significante (sódio < 125 mmol/L) pode ocorrer muito raramente durante o uso de oxcarbazepina. Isso geralmente ocorre durante os primeiros 3 meses de tratamento com oxcarbazepina, apesar de existirem pacientes que tiveram sódio sérico < 125 mmol/L pela primeira vez depois de mais de 1 ano do início da terapia.
Em estudos clínicos em crianças entre 1 mês a menos de 4 anos de idade, a reação adversa mais comumente relatada foi sonolência ocorrida em aproximadamente 11% dos pacientes. As reações adversas ocorridas com incidência ≥ 1% e < 10% (comum) foram: ataxia, irritabilidade, vômito, letargia, fadiga, nistagmo, tremor, diminuição do apetite e aumento do ácido úrico sanguíneo.
As seguintes reações adversas são provenientes de experiência pós-comercialização de oxcarbazepina por meio de relatos espontâneos e de casos oriundos da literatura. Por estas reações serem reportadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar sua frequência, que é então, categorizada como desconhecida. As reações adversas são listadas de acordo com o sistema de classificação de órgão MedDRA, no qual, em cada sistema de órgão as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de seriedade.
Síndrome semelhante à secreção inapropriada de ADH, com sinais e sintomas de letargia, náusea, tontura, diminuição da osmolaridade sérica (sangue), vômito, dor de cabeça, confusão ou outros sinais e sintomas neurológicos.
Erupção cutânea com eosinofilia e sintomas sistêmicos, exantema pustuloso agudo generalizado.
Queda.
Distúrbios da fala (incluindo disartria); mais frequentes durante a titulação da dose de oxcarbazepina.
Houve relatos de diminuição da densidade mineral óssea, osteopenia, osteoporose e fraturas em pacientes com tratamento de longo prazo com oxcarbazepina. O mecanismo com o qual a oxcarbazepina afeta o metabolismo ósseo não foi identificado.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Especificações
Indicação:<p>Este medicamento é indicado em adultos e crianças com mais de 1 mês de idade para o tratamento de:</p> <ul> <li> <p>- Crises parciais (as quais envolvem os subtipos simples, complexos e crises parciais evoluindo para crises com generalização secundária);</p> </li> <li> <p>- Crises tônico-clônicas generalizadas.</p> </li> </ul> <p>A oxcarbazepina é indicada como um medicamento antiepiléptico de primeira linha para uso como monoterapia ou terapia adjuvante.</p> <p>A oxcarbazepina pode substituir outros medicamentos antiepilépticos quando o tratamento usado não for suficiente para o controle da crise.</p>
BloqueioVenda:Não
Tipo Modalidade:Controlados
Contraindicação:<p>Hipersensibilidade conhecida à oxcarbazepina ou a qualquer um dos excipientes.</p>
Reações Adversas:<h3>Resumo do perfil de segurança</h3> <p>As reações adversas mais comumente relatadas são sonolência, dores de cabeça, tontura, diplopia, náusea, vômito e fadiga, ocorridas em mais de 10% dos pacientes.</p> <p>Em estudos clínicos, as reações adversas observadas foram geralmente leves a moderadas em gravidade, de natureza transitória e ocorreram principalmente no início do tratamento.</p> <p>A análise de perfil de reações adversas nos sistemas do organismo é baseada nas reações adversas provenientes de estudos clínicos relacionados à avaliação da oxcarbazepina.</p> <p>Adicionalmente, relatórios clinicamente significantes na experiência adversa de programas de pacientes e experiência pós-comercialização foram levados em consideração.</p> <h3>Tabela resumo das reações adversas dos estudos clínicos</h3> <p>As reações adversas dos estudos clínicos estão listadas de acordo com o sistema de classificação de órgão MedDRA. Dentro de cada classe de sistema de órgão, as reações adversas são classificadas por frequência, com as reações mais frequentes em primeiro.</p> <p>Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.</p> <p>Além disso, a categoria de frequência correspondente para cada reação adversa baseia-se na seguinte convenção (CIOMS III):</p> <ul> <li>- Muito comuns (≥ 1/10);</li> <li>- Comuns (≥ 1/100, < 1/10);</li> <li>- Incomuns (≥ 1/1.000, < 1/100);</li> <li>- Raras (≥ 1/10.000, < 1/1.000);</li> <li>- Muito raras (< 1/10.000).</li> </ul> <table border="1" cellpadding="1" cellspacing="1" style="width:100%"> <tbody> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Incomum</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Leucopenia.</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito raras</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Depressão da medula óssea, anemia aplástica, agranulocitose, pancitopenia, trombocitopenia, neutropenia.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios do sistema imunológico</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito raras</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Reações anafiláticas, hipersensibilidade (incluindo hipersensibilidade em múltiplos órgãos) caracterizada por erupção cutânea, febre.<br /> Outros órgãos ou sistemas podem ser afetados, tais como: sistemas circulatório e linfático (por ex.: eosinofilia, trombocitopenia, leucopenia, linfadenopatia, esplenomegalia), fígado (por ex.: hepatite, alterações nos testes de função hepática), músculos e articulações (por ex.: edema das juntas, mialgia, artralgia), sistema nervoso (por ex.: encefalopatia hepática), rim (por ex.: insuficiência renal, nefrite intersticial, proteinúria), pulmões (por ex.: edema pulmonar, asma, broncoespasmos, doença pulmonar instersticial), dispneia, angioedema.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios endocrinológicos</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito rara</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Hipotireoidismo.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios nutricionais e metabólicos</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Comum</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Hiponatremia.</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito raras</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Hiponatremia* associada a sinais e sintomas tais como convulsões, encefalopatia, nível de consciência prejudicado, confusão (vide também “Distúrbios do sistema nervoso” para outros eventos adversos), distúrbios de visão (por ex.: visão borrada), hipotireoidismo, vômito, náusea, deficiência de ácido fólico.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios psiquiátricos</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Comuns</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Agitação (por ex.: nervosismo), instabilidade emocional, confusão, depressão, apatia.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios do sistema nervoso</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito comuns</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Sonolência, dor de cabeça, tontura.</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Comuns</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Ataxia, tremor, nistagmo, concentração prejudicada, amnésia.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúbios da visão</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito comum</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Diplopia.</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Comuns</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Visão borrada, distúrbios visuais.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios do ouvido e labirinto</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Comum</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Vertigem.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios cardíacos</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito raras</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Bloqueio atrioventricular, arritmia.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios vasculares</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito rara</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Hipertensão.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios gastrintestinais</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito comuns</p> </td> <td style="text-align:center; width:214px">Vômito, náusea</td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Comuns</p> </td> <td style="text-align:center; width:214px">Diarreia, dor abdominal, constipação. </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito rara</p> </td> <td style="text-align:center; width:214px">Aumento de pancreatite e/ou lipase e/ou amilase</td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios hepatobiliares</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito rara</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Hepatite.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Comuns</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Rash, alopecia, acne.</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Incomum</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Urticária.</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito raras</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell), angioedema, eritema multiforme.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios musculoesqueléticos, tecidos conjuntivos e ósseos</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito rara</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Lúpus eritematoso sistêmico.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Distúrbios gerais e condições do local de administração</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito comum</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Fadiga.</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Comum</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Astenia.</p> </td> </tr> <tr> <td colspan="2" style="width:288px"> <p style="text-align:center"><strong>Laboratoriais</strong></p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Incomuns</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Enzimas hepáticas elevadas, fosfatase alcalina no sangue elevada.</p> </td> </tr> <tr> <td style="width:288px"> <p style="text-align:center">Muito raras</p> </td> <td style="width:214px"> <p style="text-align:center">Aumento da amilase, aumento da lipase.</p> </td> </tr> </tbody> </table> <p>* Hiponatremia clinicamente significante (sódio < 125 mmol/L) pode ocorrer muito raramente durante o uso de oxcarbazepina. Isso geralmente ocorre durante os primeiros 3 meses de tratamento com oxcarbazepina, apesar de existirem pacientes que tiveram sódio sérico < 125 mmol/L pela primeira vez depois de mais de 1 ano do início da terapia.</p> <p>Em estudos clínicos em crianças entre 1 mês a menos de 4 anos de idade, a reação adversa mais comumente relatada foi sonolência ocorrida em aproximadamente 11% dos pacientes. As reações adversas ocorridas com incidência ≥ 1% e < 10% (comum) foram: ataxia, irritabilidade, vômito, letargia, fadiga, nistagmo, tremor, diminuição do apetite e aumento do ácido úrico sanguíneo.</p> <h3>Reações adversas de relatos espontâneos e casos da literatura (frequência desconhecida)</h3> <p>As seguintes reações adversas são provenientes de experiência pós-comercialização de oxcarbazepina por meio de relatos espontâneos e de casos oriundos da literatura. Por estas reações serem reportadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar sua frequência, que é então, categorizada como desconhecida. As reações adversas são listadas de acordo com o sistema de classificação de órgão MedDRA, no qual, em cada sistema de órgão as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de seriedade.</p> <h3>Distúrbios nutricionais e metabólicos</h3> <p>Síndrome semelhante à secreção inapropriada de ADH, com sinais e sintomas de letargia, náusea, tontura, diminuição da osmolaridade sérica (sangue), vômito, dor de cabeça, confusão ou outros sinais e sintomas neurológicos.</p> <h3>Distúrbios de pele e do tecido subcutâneo</h3> <p>Erupção cutânea com eosinofilia e sintomas sistêmicos, exantema pustuloso agudo generalizado.</p> <h3>Lesões, envenenamento e complicações de procedimento</h3> <p>Queda.</p> <h3>Distúrbios do sistema nervoso</h3> <p>Distúrbios da fala (incluindo disartria); mais frequentes durante a titulação da dose de oxcarbazepina.</p> <h3>Distúrbios musculoesqueléticos do tecido conjuntivo e dos ossos</h3> <p>Houve relatos de diminuição da densidade mineral óssea, osteopenia, osteoporose e fraturas em pacientes com tratamento de longo prazo com oxcarbazepina. O mecanismo com o qual a oxcarbazepina afeta o metabolismo ósseo não foi identificado.</p> <p><strong>Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</strong></p>
Como Usar:<p><strong>Este medicamento não deve ser partido* ou mastigado.</strong></p> <p><strong>* Aplicável apenas aos comprimidos revestidos de 300 mg.</strong></p> <h3>Modo de administração</h3> <p>Os comprimidos devem ser tomados com líquido.</p> <p>Os comprimidos de 600 mg são sulcados e podem ser divididos para facilitar a deglutição pelos pacientes. A oxcarbazepina pode ser ingerida com ou sem alimentação.</p> <h3>Posologia</h3> <p>A oxcarbazepina é indicada para uso em monoterapia ou em combinação com outros medicamentos antiepilépticos. Em monoterapia e em terapia adjuvante, o tratamento com oxcarbazepina deve ser iniciado com a dose clinicamente efetiva administrada em duas doses divididas.</p> <p>A dose pode ser aumentada dependendo da resposta clínica do paciente.</p> <p>Quando outros medicamentos antiepilépticos são substituídos por oxcarbazepina, a dose dos medicamentos antiepilépticos concomitantes deve ser reduzida gradualmente com o início do tratamento com oxcarbazepina.</p> <p>Na terapia adjuvante, como o total de medicamento antiepiléptico é aumentado, a dose de medicamentos concomitantes pode ser reduzida e/ou a dose de oxcarbazepina pode ser aumentada mais lentamente.</p> <h3>Monitoração terapêutica</h3> <p>O efeito terapêutico da oxcarbazepina é exercido principalmente através do metabólito ativo 10- mono-hidroxi (MHD) da oxcarbazepina.</p> <p>A monitoração dos níveis plasmáticos da oxcarbazepina ou do MHD não é rotineiramente garantida. No entanto, a monitoração dos níveis plasmáticos do MHD pode ser considerada durante o tratamento com oxcarbazepina a fim de descartar o não <em>compliance</em>, ou em situações nas quais se espera uma alteração no <em>clearance</em> (depuração) do MHD, incluindo:</p> <ul> <li> <p>- Alterações na função renal;</p> </li> <li> <p>- Gravidez;</p> </li> <li> <p>- Uso concomitante de medicamentos indutores de enzimas hepáticas.</p> </li> </ul> <p>Se alguma destas situações se aplicar, a dose de oxcarbazepina pode ser ajustada (com base nos níveis plasmáticos medidos de 2 a 4 horas após a dose) para manter o pico plasmático do MHD em níveis < 35 mg/L.</p> <h2>Adultos</h2> <h3>Monoterapia e tratamento adjuvante</h3> <h3>Dose inicial recomendada</h3> <p>A dose inicial de oxcarbazepina deve ser de 600 mg/dia (8-10 mg/kg/dia) divididos em duas doses.</p> <h3>Dose de manutenção</h3> <p>Os efeitos terapêuticos satisfatórios são observados com 600 a 2.400 mg/dia. Se clinicamente indicado, a dose pode ser elevada através de incrementos de 600 mg/dia aproximadamente em intervalos semanais da dose inicial para atingir a resposta clínica desejada.</p> <h3>Dose máxima recomendada</h3> <p>No hospital, sob controle médico, são atingidos aumentos de até 2.400 mg/dia durante 48 horas. Doses diárias acima de 2.400 mg/dia não foram sistematicamente estudadas em estudos clínicos. Há experiência limitada com doses até 4.200 mg/dia.</p> <h2>Pacientes pediátricos</h2> <h3>Dose inicial recomendada</h3> <p>Na monoterapia e na terapia adjuvante, a oxcarbazepina deve ser iniciada com a dose de 8-10 mg/kg/dia, divididos em duas doses.</p> <h3>Dose de manutenção</h3> <p>A dose alvo de manutenção de oxcarbazepina na terapia adjuvante é de 30-46 mg/kg/dia e deve ser alcançada em mais de duas semanas.</p> <p>Em um estudo de terapia adjuvante em pacientes pediátricos (entre 3 a 17 anos), no qual a intenção foi atingir a dose alvo diária de 46 mg/kg/dia, a dose diária média foi 31 mg/kg/dia com a faixa de 6 a 51 mg/kg/dia.</p> <p>No estudo de terapia adjuvante em pacientes pediátricos (entre 1 mês e 4 anos de idade), no qual a intenção foi atingir a dose alvo diária de 60 mg/kg/dia, 56% dos pacientes atingiram a dose final de pelo menos 55 mg/kg/dia.</p> <h3>Dose máxima recomendada</h3> <p>Se clinicamente indicado, a dose pode ser elevada através de incrementos máximos de 10 mg/kg/dia aproximadamente em intervalos semanais da dose inicial, para uma dose diária máxima de 60 mg/kg/dia, para atingir a resposta clínica desejada.</p> <h3>Efeito do ajuste de peso no clearance (depuração) do MHD na dosagem pediátrica</h3> <p>Sob monoterapia e terapia adjuvante, quando normalizada pelo peso corpóreo, o clearance (depuração) aparente (L/h/kg) do MHD (metabólito ativo da oxcarbazepina) diminui com a idade de tal maneira que crianças entre 1 mês a menos de 4 anos de idade podem requerer o dobro da dose de oxcarbazepina por peso corpóreo em relação aos adultos; e crianças entre 4 a 12 anos de idade podem requerer uma dose 50% maior de oxcarbazepina por peso corpóreo em relação aos adultos.</p> <h3>Efeito de medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos concomitantes sobre a dosagem pediátrica</h3> <p>Para crianças entre 1 mês a menos de 4 anos de idade, a influência da indução enzimática dos medicamentos antiepilépticos sobre o seu clearance (depuração) aparente normalizado pelo peso apresentou-se maior em relação a crianças mais velhas.</p> <p>Para crianças entre 1 mês a menos de 4 anos de idade, pode ser recomendado uma dose de oxcarbazepina por peso corpóreo aproximadamente 60% maior na terapia adjuvante sobre medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos em relação à monoterapia e terapia adjuvante com medicamentos antiepilépticos não indutores enzimáticos.</p> <p>Para crianças mais velhas sob tratamento com medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos, pode ser requerida uma dose por peso corpóreo apenas levemente maior do que suas contrapartes na monoterapia.</p> <p>A oxcarbazepina não foi avaliada em estudos clínicos controlados em crianças com menos de 1 mês de idade.</p> <h3>Pacientes geriátricos (65 anos de idade ou mais)</h3> <p>Não são necessárias recomendações especiais da dose em pacientes idosos, porque as doses terapêuticas são ajustadas individualmente. Ajustes de dose são recomendados em pacientes idosos com insuficiência renal (<em>clearance</em> - depuração - da creatinina < 30 mL/min).</p> <p>É necessária uma monitoração criteriosa dos níveis de sódio em pacientes com risco de hiponatremia.</p> <h3>Insuficiência hepática</h3> <p>Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. A oxcarbazepina não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática grave, portanto, recomenda-se cautela na dosagem destes pacientes.</p> <h3>Insuficiência renal</h3> <p>Em pacientes com função renal comprometida (clearance - depuração - de creatinina < 30 mL/min) a terapia com oxcarbazepina deve ser iniciada com a metade da dose usual de início, ou seja, 300 mg/dia e aumentada lentamente para atingir a resposta clínica necessária.</p>
Aviso Legal:Venda sob prescrição médica. Com retenção de receita. Seu uso pode trazer riscos. Procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula. Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico. Medicamento genérico - Lei N.º 9.787/99.
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