MedicamentosTratamento de Distúrbios HormonaisProvera 10mg caixa com 14 comprimidos

Descrição do Produto

Provera é indicado para o tratamento da amenorreia secundária (ausência de menstruação por um período maior do que 3 meses em mulher que anteriormente já apresentou ciclos menstruais); no tratamento do sangramento uterino disfuncional devido ao desequilíbrio hormonal (sangramento uterino anormal decorrente de um estímulo hormonal inadequado), na ausência de doenças orgânicas (doenças do organismo), como mioma (tumor benigno da parede do útero) ou carcinoma no útero (tumor maligno). É também indicado na terapia hormonal (tratamento em que se usam hormônios) em oposição aos efeitos endometriais (relativos ao endométrio – camada que recobre o útero internamente) do estrogênio (hormônio feminino) em mulheres na menopausa não histerectomizadas (sem retirada total ou parcial do útero), como complemento ao tratamento estrogênico (com estrógeno).


Como o Provera funciona?

Provera é um medicamento sintético, semelhante ao hormônio progesterona que existe normalmente no organismo da mulher. Esse medicamento age regulando o sistema endócrino (hormonal) e, portanto, controlando o ciclo menstrual e/ou sangramentos resultantes deste.

Por ser uma substância semelhante à progesterona pode também funcionar como substituto desse hormônio nas mulheres com deficiência do mesmo quando indicado pelo médico.

Provera não está indicado como contraceptivo (anticoncepcional). 

Provera é contraindicado nas seguintes condições:

  • - Pacientes que apresentam ou já tiveram doenças vasculares [tromboflebite (coágulo com inflamação dos vasos sanguíneos), distúrbios tromboembólicos (formação de um trombo, coágulo, no interior dos vasos sanguíneos)], e cerebrovasculares (alterações nos vasos sanguíneos do cérebro);
  • - Insuficiência (diminuição) grave da função do fígado;
  • - Quando houver presença ou suspeita de doença maligna dos órgãos genitais;
  • - No sangramento vaginal de causa desconhecida;
  • - Pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia) à medroxiprogesterona, ou a qualquer componente da fórmula.
  • - Provera está contraindicado na presença ou suspeita de doença maligna de mama.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Este medicamento é contraindicado para uso em mulheres grávidas.

O uso combinado de estrogênio/progesterona na pós-menopausa deve se limitar à menor dose eficaz e na menor duração consistente com as metas do tratamento e os riscos individuais para cada paciente (veja questões 3 e 4) e deve ser periodicamente avaliado pelo seu médico. São recomendadas avaliações periódicas com frequência e natureza adaptadas para cada paciente. Não é recomendado administrar progesterona a uma paciente sem o útero intacto, a menos que haja um diagnóstico prévio de endometriose (doença caracterizada por presença de endométrio fora do útero).

Tratamento de amenorreia secundária

Recomenda-se a administração de Provera por 5 a 10 dias, por 3 ciclos consecutivos.. Em pacientes com hipotrofia (atrofia / involução) do endométrio, estrógenos devem ser utilizados concomitantemente à terapia com Provera.

Sangramento uterino disfuncional devido ao desequilíbrio hormonal, na ausência de patologias orgânicas (doenças do organismo) Provera pode ser administrado por 5 a 10 dias, por 2 a 3 ciclos e então a terapia deve ser descontinuada para se verificar se o sangramento regrediu. Se o sangramento provém de um endométrio pouco proliferativo, estrógenos devem ser utilizados concomitantemente à terapia com Provera.

Terapia hormonal em oposição aos efeitos endometriais (relativos ao endométrio) do estrogênio em mulheres na menopausa não histerectomizadas, como complemento à terapia estrogênica
Para mulheres recebendo 0,625 mg de estrógenos conjugados ou dose equivalente diárias de qualquer outro estrógeno.

Provera pode ser administrado no seguinte esquema:

Administração sequencial:

Administrar doses diárias de Provera por 10 a 14 dias consecutivos, a cada 28 dias ou a cada ciclo mensal.

Uso em pacientes com Insuficiência Hepática (diminuição da função do fígado)

Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o efeito do Provera e a farmacocinética em pacientes com doença hepática. Contudo, Provera é quase exclusivamente eliminado pelo metabolismo hepático (pelo funcionamento do fígado) e os hormônios esteroides (hormônios derivados do colesterol, incluindo os hormônios sexuais, como estrógeno e progesterona) podem ser pouco metabolizados em pacientes com insuficiência hepática severa.

Uso em pacientes com Insuficiência Renal (diminuição da função dos rins)

Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o efeito de Provera e a farmacocinética em pacientes com doença renal. Contudo, sendo que Provera é quase exclusivamente eliminado pelo metabolismo hepático, não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Provera?

Caso a paciente esqueça de tomar Provera no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima.

Neste caso, a paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com Provera, tais como:

Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • - Dor de cabeça,
  • - Náusea,
  • - Sangramento uterino disfuncional (irregular, aumento, redução, spotting).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • - Hipersensibilidade (reação alérgica) ao medicamento,
  • - Depressão,
  • - Insônia,
  • - Nervosismo,
  • - Tontura,
  • - Alopecia (perda de cabelo),
  • - Acne,
  • - Urticária (alergia de pele),
  • - Prurido (coceira), 
  • - Corrimento cervical,
  • - Dor na mama,
  • - Sensibilidade na mama,
  • - Febre,
  • - Fadiga (cansaço),
  • - Aumento de peso.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • - Hirsutismo (aumento de pelos),
  • - Galactorreia (secreção inapropriada de leite),
  • - Edema (inchaço),
  • - Retenção de líquidos,

Frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

  • - Reação anafilática (reação alérgica),
  • - Reação anafilactoide (reações alérgicas graves),
  • - Angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica),
  • - Anovulação (ausência de ovulação) prolongada,
  • - Sonolência,
  • - Embolismo e trombose (entupimento de uma veia por trombo),
  • - Icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares),
  • - Icterícia colestática (tipo de icterícia),
  • - Lipodistrofia adquirida* (alteração da distribuição da gordura corporal),
  • - Rash (erupção cutânea), amenorreia (ausência de menstruação),
  • - Erosão do colo uterino (inflamação do colo do útero),
  • - Diminuição da tolerância à glicose (alteração da glicose),
  • - Perda de peso.

*Reação adversa ao medicamento identificada pós-comercialização.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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