MedicamentosRedutor de ColesterolSinvastatina EMS 10mg 30 Comprimidos

Descrição do Produto

Pacientes sob alto risco de doença coronariana ou com doença coronariana (DAC)

Em pacientes sob alto risco de doença coronariana (com ou sem hiperlipidemia), isto é, pacientes com diabetes, histórico de acidente vascular cerebral (AVC) ou de outra doença vascular cerebral, de doença vascular periférica ou com doença coronariana, Sinvastatina é indicada para:

  • - Reduzir o risco de mortalidade total (por todas as causas) por meio da redução de mortes por doença coronariana;
  • - Reduzir o risco dos eventos vasculares maiores (um composto de infarto do miocárdio não fatal, morte por doença coronariana, AVC ou procedimentos de revascularização);
  • - Reduzir o risco dos eventos coronarianos maiores (um composto de infarto do miocárdio não fatal ou mortes por doença coronariana);
  • - Reduzir o risco de acidente vascular cerebral;
  • - Reduzir a necessidade de procedimentos de revascularização do miocárdio (incluindo bypass ou angioplastia coronariana transluminal percutânea);
  • - Reduzir a necessidade de procedimentos de revascularização periférica e outros, não coronarianos;
  • - Reduzir o risco de hospitalização por angina.

Em pacientes com diabetes, sinvastatina reduz o risco de desenvolvimento de complicações periféricas macrovasculares (um composto de procedimentos de revascularização periférica, de amputações dos membros inferiores ou de úlceras das pernas). 

Em pacientes hipercolesterolêmicos com doença coronariana, sinvastatina retarda a progressão da aterosclerose coronariana, reduzindo inclusive o desenvolvimento de novas lesões e novas
oclusões totais.

Pacientes com hiperlipidemia

  • - Sinvastatina é indicada como adjuvante à dieta para reduzir os níveis elevados de colesterol total, LDL-colesterol, apolipoproteína B (apo B) e triglicérides e para aumentar os níveis de HDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária, incluindo hipercolesterolemia familiar heterozigótica (tipo IIa de Fredrickson) ou hiperlipidemia combinada (mista) (tipo IIb de Fredrickson), quando a resposta à dieta e outras medidas não farmacológicas for inadequada. Sinvastatina, portanto, reduz as razões LDLcolesterol/HDL-colesterol e colesterol total/HDL-colesterol;
  • - Sinvastatina é indicada para o tratamento de pacientes com hipertrigliceridemia (hiperlipidemia tipo IV de Fredrickson);
  • - Sinvastatina é indicada para o tratamento de pacientes com disbetalipoproteinemia primária (hiperlipidemia tipo III de Fredrickson);
  • - Sinvastatina também é indicada como adjuvante à dieta e outras medidas não dietéticas para reduzir os níveis elevados de colesterol total, LDL-colesterol e apolipoproteína B em pacientes com hipercolesterolemia (HoFH) familiar homozigótica.
  • - Hipersensibilidade a qualquer componente do produto;
  • - Doença hepática ativa ou aumentos persistentes e inexplicados das transaminases séricas;
  • - Gravidez e lactação;
  • - Administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease do HIV, boceprevir, telaprevir, eritromicina, claritromicina, telitromicina, nefazodona e medicamentos contendo cobicistate);
  • - Administração concomitante de genfibrozila, ciclosporina ou danazol.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

A variação posológica de sinvastatina é de 5-80mg/dia, administrados em dose única, à noite.

Ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos a intervalos não inferiores a 4 semanas.

Devido ao aumento do risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, particularmente durante o primeiro ano de tratamento, o uso da dose de 80mg de sinvastatina deve ser restrito a pacientes que estão tomando 80mg de sinvastatina de forma contínua (por 12 meses ou mais), sem evidências de toxicidade muscular. O uso de 80mg de sinvastatina não deve ser iniciado em pacientes novos, incluindo os pacientes que já tomam doses menores do medicamento.

Pacientes que estão atualmente tolerando a dose 80mg de sinvastatina e que precisam iniciar um medicamento que é contraindicado ou um medicamento com potencial de interação medicamentosa com a sinvastatina e que limita a sua dose máxima permitida, devem ser mudados para uma estatina alternativa ou regime baseado em estatina com menor potencial de interação medicamentosa. Devido ao aumento do risco de miopatia, incluindo rabdomiólise, associado com a dose de 80mg de sinvastatina, pacientes incapazes de alcançar as suas metas de colesterol LDL, utilizando a dose 40mg de sinvastatina não devem ser titulados para a dose 80mg, mas devem ser colocados em tratamento(s) alternativo(s) para redução de colesterol LDL, que proporcione redução mais intensiva do colesterol LDL.

Pacientes sob alto risco de doença coronariana ou com doença coronariana

A dose inicial usual de sinvastatina é de 40mg/dia, administrada em dose única, à noite, para os pacientes sob alto risco de doença coronariana (com ou sem hiperlipidemia), isto é, pacientes com diabetes, histórico de AVC ou de outra doença vascular cerebral, doença vascular periférica ou doença coronariana. O tratamento pode ser iniciado simultaneamente à dieta e aos exercícios.

Pacientes com hiperlipidemia (não incluídos nas categorias de risco já descritas)

O paciente deve iniciar dieta-padrão redutora de colesterol antes de receber sinvastatina, a qual deverá ser mantida durante o tratamento com sinvastatina.

A dose inicial usual é de 20mg/dia, administrada em dose única, à noite. Pacientes que necessitem de redução mais acentuada do LDL-C (mais de 45%) podem i niciar o tratamento com a dose de 40mg/dia, administrada em dose única, à noite. Pacientes com hipercolesterolemia leve a moderada podem iniciar o tratamento com a dose de 10mg de sinvastatina. Ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos conforme especificado acima.

Pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica

Com base nos resultados de um estudo clínico controlado, a posologia recomendada para pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica é de 40mg/dia, à noite. Para esses pacientes, sinvastatina deve ser adjuvante de outros tratamentos hipolipemiantes (por exemplo, aférese de LDL) ou deve ser utilizado quando tais tratamentos não estiverem disponíveis. Se Clinfar for utilizado concomitantemente com lomitapida, a dose diária de Clinfar não deve exceder 40mg.

Terapia concomitante

Sinvastatina é eficaz isoladamente ou em combinação com os sequestrantes de ácidos biliares.

Se sinvastatina for utilizada concomitantemente com fibratos diferente de genfibrozila ou fenofibrato, a dose de sinvastatina não deve ser maior do que 10mg/dia. Se sinvastatina for utilizada concomitantemente com amiodarona, verapamil ou diltiazem ou medicamentos que contenham elbasvir ou grazoprevir a dose de sinvastatina não deve ser maior do que 20mg/dia. Em pacientes tomando anlodipino concomitantemente com sinvastatina, a dose de sinvastatina não deve exceder 40mg/dia.

Posologia para populações especiais

Insuficiência renal

Uma vez que a excreção renal de sinvastatina não é significativa, não devem ser necessárias modificações posológicas para pacientes com insuficiência renal moderada.

Para pacientes com insuficiência renal grave (depuração plasmática de creatinina < 30mL/min), deve-se avaliar cuidadosamente o uso de doses maiores do que 10mg/dia; se forem extremamente necessárias, deverão ser administradas com cautela.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Sinvastatina é geralmente bem tolerada; a maioria das experiências adversas foi de natureza leve e transitória. Menos de 2% dos pacientes foram descontinuados dos estudos clínicos controlados por causa de reações adversas atribuíveis à sinvastatina. 

As frequências dos seguintes eventos adversos, que foram relatados durante os estudos clínicos e/ou uso pós-comercialização, são categorizadas com base em uma avaliação de suas taxas de incidência nos amplos estudos clínicos, prolongados, controlados com placebo incluindo os estudos HPS e 4S com 20.536 e 4.444 pacientes, respectivamente. Para o HPS, foram registrados apenas os eventos adversos graves bem como mialgia, aumento de transaminases séricas e CK. Para o 4S, foram registrados todos os eventos adversos listados abaixo. Se as taxas de incidência para sinvastatina fossem menores ou similares às do placebo nestes estudos, e houvesse eventos de relato espontâneo razoavelmente com relação causal similar, esses eventos adversos seriam categorizados como “raros”.

No estudo HPS envolvendo 20.536 pacientes tratados com 40mg/dia de sinvastatina (n = 10.269) ou placebo (n = 10.267), os perfis de segurança foram comparáveis entre os pacientes tratados com sinvastatina e os pacientes que receberam placebo durante uma média de 5 anos de estudo. As frequências de descontinuação por eventos adversos foram comparáveis (4,8% em pacientes tratados com sinvastatina em comparação com 5,1% em pacientes que receberam placebo). A incidência de miopatia foi <0,1% em pacientes tratados com sinvastatina 40mg. Níveis elevados de transaminases (> 3X LSN confirmados por um novo teste) ocorreram em 0,21% (n = 21) dos pacientes tratados com sinvastatina em comparação com 0,09% (n = 9) dos pacientes que receberam placebo.

No estudo 4S envolvendo 4.444 pacientes que receberam 20-40mg/dia de sinvastatina (n = 2.221) ou placebo (n = 2.223), os perfis de segurança e tolerabilidade foram comparáveis entre os grupos de tratamento durante a mediana de 5,4 anos do estudo.

As frequências de eventos adversos são classificadas de acordo com as seguintes categorias:

  • - Muito comum (> 1/10);
  • - Comum (> 1/100, < 1/10);
  • - Incomum (> 1/1000, < 1/100);
  • - Raro (> 1/10.000, < 1/1000);
  • - Muito Raro (< 1/10.000);
  • - Desconhecido (não puderam ser estimados a partir dos dados disponíveis).

Reações de distúrbios do sangue e do sistema linfático

Raro:

Anemia.

Reações de distúrbios do sistema nervoso

Raro:

Cefaleia, parestesia, tontura, neuropatia periférica.

Muito raro:

Perda de memória.

Reações de distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Desconhecido:

Doença pulmonar intersticial.

Reações de distúrbios gastrintestinais

Raro:

Constipação, dor abdominal, flatulência, dispepsia, diarreia, náusea, vômito, pancreatite.

Reações de distúrbios da pele e do tecido subcutâneo

Raro:

Erupção cutânea, prurido, alopecia.

Reações de distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Raro:

Miopatia* (incluindo miosite), rabdomiólise com ou sem insuficiência renal, mialgia, cãibras musculares.

*Em um estudo clínico, a miopatia ocorreu comumente em pacientes tratados com a sinvastatina 80mg/dia em comparação com pacientes tratados com 20mg/dia (1,0 % versus 0,02 %, respectivamente).

Desconhecido:

Tendinopatia, algumas vezes complicada pela ruptura; miopatia necrotizante imunomediada (MNIM).**

**Houve relatos muito raros de miopatia necrotizante imunomediada (MNIM), uma miopatia autoimune, durante ou após tratamento com algumas estatinas. A MNIM é clinicamente caracterizada por: fraqueza muscular proximal persistente e creatina quinase sérica elevada, que persistem mesmo com a descontinuação do tratamento com estatina; biópsia muscular mostrando miopatia necrotizante sem inflamação significativa; melhoria com agentes imunossupressores.

Reações de distúrbios do sistema reprodutivo e da mama

Desconhecido:

Disfunção erétil.

Reações de distúrbios gerais e condições no local de administração

Raro:

Astenia.

Reaçõs de distúrbios hepatobiliares

Raro:

Hepatite/icterícia.

Muito raro:

Insuficiência hepática fatal e não fatal.

Reações de distúrbios psiquiátricos

Muito raro:

Insônia.

Desconhecido:

Depressão.

Uma síndrome aparente de hipersensibilidade tem sido relatada raramente, a qual incluiu algumas das características a seguir: angioedema, síndrome semelhante a lúpus, polimialgia reumática, dermatomiosite, vasculite, trombocitopenia, eosinofilia, velocidade de sedimentação eritrocitária (VHS) aumentada, artrite, artralgia, urticária, fotossensibilidade, febre, rubor, dispneia e mal-estar.

Reações em investigações

Raro:

Aumentos de transaminases séricas (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, γ-glutamil transpeptidase), níveis elevados de fosfatase alcalina; aumento dos níveis séricos de CK.

Desconhecido:

Foi reportado aumento dos níveis de HbA1c e glicose sérica de jejum com estatinas, incluindo sinvastatina.

Houve raros relatos pós-comercialização de disfunção cognitiva (por exemplo, perda de memória, esquecimento, amnésia, deterioração da memória, confusão) associados com o uso de estatinas, incluindo sinvastatina. Os relatos geralmente não são graves e são reversíveis com a descontinuação da estatina, com tempos variáveis para o início dos sintomas (de 1 dia a anos) e resolução dos sintomas (mediana de 3 semanas).

Os seguintes eventos adversos adicionais foram relatados com algumas estatinas:

  • - Distúrbios do sono, incluindo pesadelos;
  • - Disfunção sexual;
  • - Diabetes mellitus: frequência depende da presença ou ausência de fatores de risco (glicose no sangue em jejum ≥ 5,6mmol/L, IMC> 30kg/m2, altos níveis de triglicerídeos, histórico de hipertensão).

Reações adversas na população pediátrica

Em um estudo de 48 semanas envolvendo crianças e adolescentes (meninos Tanner Stage II e acima e meninas com pelo menos um ano de pós-menarca) entre 10-17 anos de idade com hipercolesterolemia familiar heterozigótica (n = 175), no geral, o perfil de segurança e tolerabilidade do grupo tratado com sinvastatina foi semelhante ao do grupo de tratados com placebo. Os efeitos a longo prazo no desenvolvimento físico, intelectual e sexual são desconhecidos. Não há dados suficientes disponíveis atualmente após um ano de tratamento.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

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