Vagifem é destinado ao tratamento de atrofia vaginal devido à deficiência de estrogênio em mulheres na pós-menopausa.
Descrição do Produto
Indicação
Vagifem é destinado ao tratamento de atrofia vaginal devido à deficiência de estrogênio em mulheres na pós-menopausa.
Contraindicação
Você não deve utilizar Vagifem nas seguintes condições:
- se você tem, teve ou suspeita que tem câncer de mama;
- se você tem, teve ou suspeita que tem câncer sensível a estrogênio, tal como câncer na parede interna do útero (endométrio);
- se você tem sangramento vaginal sem causa definida;
- se você tem crescimento excessivo da parede interna do útero (hiperplasia endometrial) não tratada;
- se você tem ou teve um coágulo em algum vaso sanguíneo (trombose), como nas pernas (trombose venosa profunda) ou pulmões (embolia pulmonar);
- se você tem uma desordem trombolítica (ex.: deficiência de proteína C, proteína S ou antitrombina);
- se você tem ou teve recentemente uma doença causada por coágulos nas artérias, tais como angina, derrame ou ataque do coração;
- se você tem ou se teve uma doença do fígado e seus valores de função hepática nos testes ainda não retornaram ao normal;
- se é alérgica (hipersensível) ao componente ativo ou a qualquer um dos excipientes (vide item “Composição”);
- se você tem uma doença rara do sangue chamada “porfiria” que pode ser de origem hereditária.
Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.
Instruções de Uso
Posologia
Dose inicial: Um comprimido vaginal de 10 mcg diariamente por 2 semanas. Dose de manutenção: Um comprimido vaginal duas vezes por semana.
O tratamento pode ser iniciado em qualquer dia, que seja conveniente.
Para o início e continuidade do tratamento de sintomas da pós-menopausa, deve-se utilizar a mínima dose eficaz, pelo período mais curto.
Vagifem é uma terapia vaginal local e em mulheres com um útero intacto, não é necessário tratamento progestagênico (tratamento com hormônio do tipo progestágeno) adicional.
Vagifem pode ser utilizado em mulheres com ou sem útero intacto.
Infecções vaginais devem ser tratadas antes do início da terapia com Vagifem. A experiência no tratamento de mulheres acima de 65 anos é limitada.
Modo de Usar
Vagifem é administrado de forma intravaginal, como terapia local de estrogênio com uso de aplicador.
Rasgue uma única embalagem do blister.
Abra a extremidade do êmbolo.
Introduza o aplicador cuidadosamente na vagina.
Pare quando puder sentir alguma resistência (8 a 10 cm).
Para liberar o comprimido, pressione suavemente o botão até sentir um clique.
O comprimido irá, imediatamente, aderir na parede da vagina. Não cairá se você ficar de pé ou andar
Retire o aplicador e jogue-o fora.
Reações Adversa
Reações adversas
Eventos adversos relacionados ao estrogênio, como dor na mama, edema periférico e sangramentos pósmenopausa foram relatados em taxas muito baixas, semelhantes ao placebo, com Vagifem® 10 microgramas, mas se ocorrerem, estão geralmente presentes apenas no início do tratamento. Os eventos adversos observados com maior frequência em pacientes tratadas com Vagifem® 10 microgramas, em comparação com o placebo, e que possivelmente estão relacionados ao tratamento são apresentados abaixo.
Reações Adversas Medicamentosas de fontes de pós-comercialização
Além das reações adversas medicamentosas mencionadas acima, aquelas apresentadas a seguir têm sido relatadas espontaneamente para pacientes tratadas com Vagifem® 25 microgramas e são consideradas como possivelmente relacionadas ao tratamento. A taxa de relatos destas reações adversas espontâneas é muito rara (< 1/10.000 paciente-anos).
- Neoplasmas benignos e malignos (incluindo cistos e pólipos): câncer de mama, câncer de endométrio;
- Distúrbios do sistema imunológico: reações de hipersensibilidade generalizada (por exemplo, reação/choque anafilático);
- Distúrbios do metabolismo e nutrição: retenção de líquidos;
- Transtornos psiquiátricos: insônia;
- Distúrbios do sistema nervoso: enxaqueca agravada;
- Distúrbios vasculares: trombose venosa profunda;
- Distúrbios gastrointestinais: diarreia;
- Distúrbios de pele e do tecido subcutâneo: urticária (pele irritada), erupção cutânea eritematosa (lesão vermelha na pele), erupção cutânea pruriginosa (lesão na pele que coça), prurido genital (coceira na vagina);
- Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama: hiperplasia endometrial (crescimento excessivo da parede interna do útero), irritação vaginal, dor vaginal, vaginismo, ulceração vaginal;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: ineficácia terapêutica;
- Investigações: aumento de peso, aumento do estrógeno sanguíneo.
Outras reações adversas foram relatadas em associação com o tratamento de estrogênio. As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentos locais:
- Infarto do miocárdio, doença cardíaca congestiva;
- Acidente vascular cerebral;
- Doença da vesícula biliar;
- Distúrbios de pele e subcutâneos: cloasma (manchas descoloridas na pele, em especial na face), eritema multiforme ou nodoso (manchas avermelhadas doloridas ou castanhas na pele), púrpura vascular (manchas arroxeadas na pele);
- Aumento no tamanho de miomas;
- Epilepsia;
- Desordens da libido;
- Deterioração da asma;
- Provável demência acima dos 65 anos.
Risco de câncer de mama
As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentoslocais.
Relata-se aumentado em até 2 vezes o risco de ter câncer de mama diagnosticado em mulheres que utilizam a terapia combinada de estrogênio e progestágeno por mais de 5 anos.
Qualquer risco aumentado em usuárias de terapia de estrogênio isolado é substancialmente mais baixo do que a observada em usuárias de terapia combinada de estrogênio e progestágeno.
O nível de risco é dependente da duração do uso.
São apresentados os resultados do maior ensaio aleatorizado controlado por placebo (estudo WHI) e maior estudo epidemiológico (MWS).
Estudo de um Milhão de Mulheres – Risco adicional estimado de câncer de mama após 5 anos de uso
* Estudo de WHI em mulheres sem útero, que não mostraram um aumento no risco de câncer de mama.
‡Quando a análise se restringiu à mulheres que não haviam utilizado TRH anteriormente ao estudo não houve risco aumentado aparente durante os primeiros 5 anos de tratamento: após 5 anos o risco era maior do que em não usuárias.
Risco de câncer endometrial
Mulheres na pós-menopausa com útero
O risco de câncer endometrial é de cerca de 5 em cada 1.000 mulheres com útero não utilizando TRH.
Em mulheres com útero, o uso de TRH sistêmica de estrogênio isolado não é recomendado, porque aumenta o risco de câncer endometrial.
Dependendo da duração do uso de terapia sistêmica de estrogênio isolado e da dosagem de estrogênio, o aumento no risco de câncer endometrial em estudos epidemiológicos variou entre 5 e 55 casos extras diagnosticados em cada 1.000 mulheres entre idades de 50 e 65 anos.
A adição de um progestágeno à terapia sistêmica de estrogênio isolado durante pelo menos 12 dias por ciclo pode evitar este risco aumentado. No Estudo de um Milhão de Mulheres, a utilização de cinco anos da TRH combinada (sequencial ou contínua) não aumentou o risco de câncer endometrial (RR de 1.0 (0.8-1.2)).
Câncer de ovário
As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentoslocais.
O uso prolongado de TRH de estrogênio isolado e estrogênio e progestágeno combinados tem sido associado a um risco ligeiramente aumentado de câncer de ovário. No Estudo de um Milhão de Mulheres, 5 anos de TRH resultou em 1 caso extra a cada 2.500 usuárias.
Risco de tromboembolismo venoso (coágulos sanguíneos na veia)
As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentoslocais.
A TRH está associada a um risco relativo aumentado de 1,3 a 3 vezes de desenvolver tromboembolismo venoso (TEV), ou seja, trombose venosa profunda ou embolia pulmonar. A ocorrência de tal evento é mais provável no primeiro ano do uso de TRH. Os resultados dos estudos de WHI são apresentados:
Estudos de WHI – Risco adicional de TEV com uso por mais de 5 anos
Estudo em mulheres sem útero.
Risco de doença arterial coronariana
As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentoslocais.
O risco de doença arterial coronariana é ligeiramente aumentado em usuárias de TRH combinada de estrogênio e progestágeno em idade superior a 60 anos.
Risco de AVC isquêmico (derrame cerebral)
As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentoslocais.
O uso de terapia de estrogênio isolado e de estrogênio e progestágeno está associado com um aumento de risco relativo de até 1,5 vezes de acidente vascular cerebral isquêmico. O risco de AVC hemorrágico não é aumentado durante o uso da TRH.
Este risco relativo não é dependente da idade ou duração do uso, mas como o risco basal é fortemente dependente da idade, o risco geral de acidente vascular cerebral em mulheres que usam TRH irá aumentar com a idade.
Estudos combinados de WHI – Risco adicional de AVC isquêmico* com uso por mais de 5 anos
* Nenhuma diferenciação foi feita entre AVC isquêmico e hemorrágico.
População pediátrica
Não há dados clínicos sobre uso em crianças.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
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