Este medicamento é contraindicado em indivíduos com conhecida hipersensibilidade a lamotrigina ou a qualquer outro componente da formulação.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Descrição do Produto
Contraindicação
Este medicamento é contraindicado em indivíduos com conhecida hipersensibilidade a lamotrigina ou a qualquer outro componente da formulação.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Instruções de Uso
A lamotrigina deve ser engolida inteira, com o auxílio de um copo de água.
Os comprimidos não devem ser mastigados nem partidos. Se uma dose calculada de lamotrigina (por exemplo: para uso em crianças e pacientes com insuficiência hepática) não puder ser dividida em doses menores, a dose a ser administrada será igual à menor dose equivalente a um comprimido inteiro.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Os médicos devem avaliar a necessidade de escalonamento de dose ao reintroduzir a terapia com lamotrigina, em pacientes que descontinuaram seu uso por alguma razão, uma vez que há sérios riscos de exantema associados a altas doses iniciais e ao exceder a dose recomendada para o escalonamento de lamotrigina. Quanto maior o intervalo entre o uso prévio e a reintrodução, maior o cuidado que se deve tomar no escalonamento da dose de manutenção. Quando este intervalo exceder cinco meias-vidas, lamotrigina deve ser escalonada à dose de manutenção de acordo com um programa apropriado.
Recomenda-se que lamotrigina não seja reiniciada em pacientes que tenham descontinuado seu uso por causa de exantema associado ao tratamento prévio com lamotrigina, a menos que o potencial benefício ultrapasse os possíveis riscos.
Quando drogas antiepilépticas de uso concomitante são retiradas para monoterapia com lamotrigina ou quando outra droga antiepilética (DAE) é adicionada ao regime de tratamento contendo lamotrigina, deve-se considerar os efeitos sobre a farmacocinética da lamotrigina.
A dose inicial de lamotrigna em monoterapia é de 25mg, uma vez ao dia, por duas semanas, seguida por 50mg, uma vez ao dia, por duas semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada em até um máximo de 50-100mg, a cada uma a duas semanas, até que uma resposta ótima seja alcançada. A dose usual de manutenção para se alcançar uma resposta ideal é de 100-200mg/dia, administrados uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas. Alguns pacientes podem necessitar de até 500mg/dia de lamotrigna para alcançar a resposta desejada.
Por conta do risco de exantema rash, a dose inicial e o escalonamento de doses subsequentes não deve ser excedido.
Nos pacientes recebendo valproato, com ou sem outra droga antiepilética (DAE), a dose inicial de lamotrigna deve ser de 25mg, em dias alternados, por duas semanas, seguida por 25mg, uma vez ao dia, por duas semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada até um máximo de 25-50mg, a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 100-200mg/dia, administrados uma vez ao dia ou fracionados em duas tomadas.
Nos pacientes tomando DAEs concomitantes ou outras medicações que induzam a glicuronidação da lamotrigina, com ou sem outras DAEs (exceto valproato), a dose inicial de lamotrigna é de 50mg, uma vez ao dia, por duas semanas, seguidos por 100mg/dia, administrados em duas doses fracionadas, por duas semanas.
A partir daí, a dose deve ser aumentada até um máximo de 100mg a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 200-400mg/dia, administrados em duas doses fracionadas.
Alguns pacientes podem necessitar de até 700mg/dia de lamotrigna para alcançar a resposta desejada.
Em pacientes usando outras drogas que não induzem ou inibem significativamente a glicuronidação da lamotrigina, a dose inicial de lamotrigna é 25mg uma vez ao dia por duas semanas, seguidos por 50mg, uma vez ao dia, por duas semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada até um máximo de 50 a 100mg a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 100 a 200mg/dia, administrados uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas.
Tabela 2 – Regime de tratamento recomendado em epilepsia para adultos e maiores de 12 anos
Face ao risco de exantema rash, a dose inicial e o escalonamento de doses subsequentes não devem ser excedidos.
Embora haja evidências de que os contraceptivos hormonais aumentam o clearance da lamotrigina, nenhum ajuste no escalonamento de dose de lamotrigina deve ser necessário com base somente no uso de contraceptivos hormonais. O escalonamento das doses deve seguir as diretrizes recomendadas, baseando-se no fato de a lamotrigina ser adicionada a valproato (um inibidor da glicuronidação da lamotrigina) ou a um indutor da glicuronidação da lamotrigina, ou de lamotrigina ser adicionada na ausência de valproato ou de um indutor da glicuronidação da lamotrigina.
Na maioria dos casos, será necessário aumentar a dose de manutenção de lamotrigina para valores duas vezes maiores. É recomendado que, a partir do momento em que seja iniciado o uso de contraceptivos hormonais, a dose de lamotrigina seja aumentada para até 50 a 100mg/dia a cada semana, de acordo com a resposta clínica individual. Os aumentos de dose não devem exceder esse valor, a menos que a resposta clínica indique a necessidade de acréscimos maiores.
Na maioria dos casos, será necessário reduzir a dose de manutenção de lamotrigina para valores até 50% menores. É recomendado que seja feita a redução gradual da dose diária de lamotrigina de até 50 a 100mg a cada semana (não excedendo 25% da dose diária total semanal) pelo período de três semanas, a menos que a resposta clínica indique o contrário.
Apesar de atazanavir/ritonavir ter mostrado reduzir a concentração plasmática de lamotrigina, nenhum ajuste no escalonamento de dose de lamotrigina deve ser necessário com base somente no uso de atazanavir/ritonavir. O escalonamento das doses deve seguir as diretrizes recomendadas, baseando-se no fato de a lamotrigina ser adicionada ao valproato (um inibidor da glicuronidação da lamotrigina) ou a um indutor da glicuronidação da lamotrigina, ou de lamotrigina ser adicionada na ausência de valproato ou de um indutor da glicuronidação da lamotrigina.
Em pacientes que já tomam doses de manutenção de lamotrigina e que não utilizam indutores de glicuronidação, pode ser necessário aumentar a dose de lamotrigina se atazanavir/ritonavir forem utilizados ou diminuir a dose se atazanavir/ritonavir forem descontinuados.
Nenhum ajuste de dose é necessário. A farmacocinética da lamotrigina nesta faixa etária não difere significativamente da população de adultos não idosos.
As doses iniciais de escalonamento e manutenção devem ser geralmente reduzidas em aproximadamente 50% em pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh grau B) e em 75% na insuficiência hepática grave (Child Pugh grau C). As doses de escalonamento e manutenção devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica.
Deve-se ter cautela ao administrar lamotrigina a pacientes com insuficiência renal. Em pacientes em estágio terminal de insuficiência renal, as doses iniciais de lamotrigina devem ser baseadas no regime de DAEs dos pacientes. Doses de manutenção reduzidas podem ser eficazes para pacientes com insuficiência renal significativa. Para informações farmacocinéticas mais detalhadas, ver Propriedades farmacocinéticas, em Características Farmacológicas.
Reações Adversa
As reações adversas identificadas a partir de dados de estudos clínicos de epilepsia estão descritas abaixo.
Reações adversas adicionais identificadas a partir de dados de vigilância pós-comercialização estão incluídas na seção Dados Pós-Comercialização.
Todas as seções devem ser consultadas ao considerar o perfil de segurança global de lamotrigina. Utilizou-se a seguinte convenção para classificar as reações adversas:
As reações adversas a seguir foram identificadas durante estudos clínicos para epilepsia e devem ser consideradas junto às observadas nos dados de pós-comercialização para um perfil de segurança global de lamotrigina:
Dor de cabeça, exantema cutâneo1.
Agressividade, irritabilidade, fadiga, sonolência, insônia, tontura, tremor, náusea, vômito, diarreia.
Ataxia, diplopia, visão turva.
Síndrome de Stevens-Johnson1, nistagmo.
1Em estudos clínicos duplo-cegos em adultos, ocorreram exantemas cutâneos (rashs cutâneos) em até 10% dos pacientes que tomavam lamotrigina e em 5% dos pacientes que tomavam placebo. Os exantemas cutâneos levaram à suspensão do tratamento com lamotrigina em 2% dos pacientes. O exantema, normalmente de aparência máculopapular, geralmente aparece dentro de oito semanas após o início do tratamento, ocorrendo regressão com a suspensão da droga.
Raramente, foram observados exantemas cutâneos graves, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (NET, Síndrome de Lyell). Embora na maioria dos casos ocorra pronta recuperação com a suspensão da droga, alguns pacientes experimentam déficit de cicatrização irreversível e, em alguns raros casos, evoluem para o óbito.
O risco de exantema global parece estar associado com:
Exantema tem sido relatado como parte de uma síndrome de hipersensibilidade associada a um padrão variável de sintomas sistêmicos3.
2Anormalidades hematológicas e linfadenopatia pode ou não ser associadas a síndrome de hipersensibilidade3.
3Além disso, exantema também foi relatado como parte da síndrome de hipersensibilidade associado a um padrão variável de sintomas sistêmicos como febre, linfadenopatia, edema facial e anormalidades do sangue e fígado. A síndrome mostra um amplo espectro de gravidade clínica e pode, raramente, levar à síndrome de coagulação intravascular disseminada (CID) e insuficiência múltipla de órgãos.
É importante notar que manifestações de hipersensibilidade prematuras (por exemplo, febre e linfadenopatia) podem estar presentes sem que o exantema seja evidente. Se tais sinais e sintomas estiverem presentes, o paciente deverá ser avaliado imediatamente, e a lamotrigina, descontinuada, caso uma etiologia alternativa não seja estabelecida.
4A disfunção hepática ocorre geralmente associada a reações de hipersensibilidade, mas foram relatados casos isolados sem sinais claros de hipersensibilidade.
Esta seção inclui as reações adversas identificadas durante vigilância póscomercialização.
Estas devem ser consideradas junto às observadas nos estudos clínicos para um perfil de segurança global de lamotrigina.
Sonolência, ataxia, vertigem, dor de cabeça, diplopia, visão turva, náusea, vômito.
Nistagmo, tremor, insônia, diarreia.
Alopecia, meningite asséptica, conjuntivite.
Agitação, inconstância, distúrbios do movimento, piora da doença de Parkinson5, efeitos extrapiramidais5, coreoatetose, aumento na frequência das convulsões, pesadelos.
5Foi relatado que a lamotrigina pode piorar os sintomas parkinsonianos em pacientes com doença de Parkinson pré existente. Há relatos isolados de efeitos extrapiramidais e coreoatetose em pacientes sem esta predisposição.
Em casos de eventos adversos, notifique-os ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Especificações
Indicação:<p>A lamotrigina é uma droga antiepilética indicada como adjuvante ou em monoterapia para o tratamento de crises convulsivas parciais e crises generalizadas, incluindo crises tônico-clônicas.</p> <p>Após o controle epiléptico ter sido alcançado durante terapia combinada, drogas antiepiléticas (DAEs) concomitantes geralmente podem ser retiradas, substituindo-as pela monoterapia com lamotrigina.</p>
BloqueioVenda:Não
Tipo Modalidade:Controlados
Contraindicação:<p>Este medicamento é contraindicado em indivíduos com conhecida hipersensibilidade a lamotrigina ou a qualquer outro componente da formulação.</p> <p><strong>Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. </strong></p>
Reações Adversas:<p>As reações adversas identificadas a partir de dados de estudos clínicos de epilepsia estão descritas abaixo.</p> <p>Reações adversas adicionais identificadas a partir de dados de vigilância pós-comercialização estão incluídas na seção Dados Pós-Comercialização.</p> <p>Todas as seções devem ser consultadas ao considerar o perfil de segurança global de lamotrigina. Utilizou-se a seguinte convenção para classificar as reações adversas:</p> <ul> <li>- Muito comuns (>1/10);</li> <li>- Comuns (>1/100 e <1/10);</li> <li>- Incomuns (>1/1.000 e <1/100);</li> <li>- Raras (> 1/10.000 e <1/1.000);</li> <li>- Muito raras (<1/10.000).</li> </ul> <h3>Epilepsia</h3> <p>As reações adversas a seguir foram identificadas durante estudos clínicos para epilepsia e devem ser consideradas junto às observadas nos dados de pós-comercialização para um perfil de segurança global de lamotrigina:</p> <h3>Reações muito comuns (>1/10)</h3> <p>Dor de cabeça, exantema cutâneo<sup>1</sup>.</p> <h3>Reações comuns (>1/100 e <1/10)</h3> <p>Agressividade, irritabilidade, fadiga, sonolência, insônia, tontura, tremor, náusea, vômito, diarreia.</p> <h3>Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100)</h3> <p>Ataxia, diplopia, visão turva.</p> <h3>Reações raras (> 1/10.000 e <1.000)</h3> <p>Síndrome de Stevens-Johnson<sup>1</sup>, nistagmo.</p> <h3>Reações muito raras (<1/10.000)</h3> <ul> <li>- Necrólise epidérmica tóxica<sup>1</sup>;</li> <li>- Anormalidades hematológicas2 (incluindo neutropenia, leucopenia, anemia, trombocitopenia, pancitopenia, anemia aplástica, agranulocitose), linfadenopatia associada ou não à síndrome de hipersensibilidade<sup>3</sup>;</li> <li>- Síndrome de hipersensibilidade3 (incluindo sintomas como febre, linfadenopatia, edema facial, anormalidades sanguíneas e do fígado, coagulação intravascular disseminada (CID), insuficiência múltipla de órgãos);</li> <li>- Tiques, alucinações, confusão;</li> <li>- Testes de função hepática aumentados, disfunção hepática4, insuficiência hepática;</li> <li>- Reações semelhantes ao lúpus.</li> </ul> <p><sup>1</sup>Em estudos clínicos duplo-cegos em adultos, ocorreram exantemas cutâneos (rashs cutâneos) em até 10% dos pacientes que tomavam lamotrigina e em 5% dos pacientes que tomavam placebo. Os exantemas cutâneos levaram à suspensão do tratamento com lamotrigina em 2% dos pacientes. O exantema, normalmente de aparência máculopapular, geralmente aparece dentro de oito semanas após o início do tratamento, ocorrendo regressão com a suspensão da droga.</p> <p>Raramente, foram observados exantemas cutâneos graves, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (NET, Síndrome de Lyell). Embora na maioria dos casos ocorra pronta recuperação com a suspensão da droga, alguns pacientes experimentam déficit de cicatrização irreversível e, em alguns raros casos, evoluem para o óbito.</p> <p>O risco de exantema global parece estar associado com:</p> <ul> <li>- Altas doses iniciais de lamotrigina;</li> <li>- Doses que excedam o escalonamento de doses recomendado na terapia com lamotrigina; </li> <li>- Uso concomitante de valproato.</li> </ul> <p>Exantema tem sido relatado como parte de uma síndrome de hipersensibilidade associada a um padrão variável de sintomas sistêmicos<sup>3</sup>.</p> <p><sup>2</sup>Anormalidades hematológicas e linfadenopatia pode ou não ser associadas a síndrome de hipersensibilidade<sup>3</sup>.</p> <p><sup>3</sup>Além disso, exantema também foi relatado como parte da síndrome de hipersensibilidade associado a um padrão variável de sintomas sistêmicos como febre, linfadenopatia, edema facial e anormalidades do sangue e fígado. A síndrome mostra um amplo espectro de gravidade clínica e pode, raramente, levar à síndrome de coagulação intravascular disseminada (CID) e insuficiência múltipla de órgãos.</p> <p>É importante notar que manifestações de hipersensibilidade prematuras (por exemplo, febre e linfadenopatia) podem estar presentes sem que o exantema seja evidente. Se tais sinais e sintomas estiverem presentes, o paciente deverá ser avaliado imediatamente, e a lamotrigina, descontinuada, caso uma etiologia alternativa não seja estabelecida.</p> <p><sup>4</sup>A disfunção hepática ocorre geralmente associada a reações de hipersensibilidade, mas foram relatados casos isolados sem sinais claros de hipersensibilidade.</p> <h2>Dados pós-comercialização</h2> <p>Esta seção inclui as reações adversas identificadas durante vigilância póscomercialização.</p> <p>Estas devem ser consideradas junto às observadas nos estudos clínicos para um perfil de segurança global de lamotrigina.</p> <h3>Reações muito comuns (>1/10)</h3> <p>Sonolência, ataxia, vertigem, dor de cabeça, diplopia, visão turva, náusea, vômito.</p> <h3>Reações comuns (>1/100 e <1/10)</h3> <p>Nistagmo, tremor, insônia, diarreia.</p> <h3>Reações raras (> 1/10.000 e <1/1000)</h3> <p>Alopecia, meningite asséptica, conjuntivite.</p> <h3>Reações muito raras (<1/10.000)</h3> <p>Agitação, inconstância, distúrbios do movimento, piora da doença de Parkinson<sup>5</sup>, efeitos extrapiramidais<sup>5</sup>, coreoatetose, aumento na frequência das convulsões, pesadelos.</p> <p><sup>5</sup>Foi relatado que a lamotrigina pode piorar os sintomas parkinsonianos em pacientes com doença de Parkinson pré existente. Há relatos isolados de efeitos extrapiramidais e coreoatetose em pacientes sem esta predisposição.</p> <p><strong>Em casos de eventos adversos, notifique-os ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.</strong></p>
Como Usar:<p>A lamotrigina deve ser engolida inteira, com o auxílio de um copo de água.</p> <p>Os comprimidos não devem ser mastigados nem partidos. Se uma dose calculada de lamotrigina (por exemplo: para uso em crianças e pacientes com insuficiência hepática) não puder ser dividida em doses menores, a dose a ser administrada será igual à menor dose equivalente a um comprimido inteiro.</p> <p><strong>Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.</strong></p> <h3>Reintrodução da terapia</h3> <p>Os médicos devem avaliar a necessidade de escalonamento de dose ao reintroduzir a terapia com lamotrigina, em pacientes que descontinuaram seu uso por alguma razão, uma vez que há sérios riscos de exantema associados a altas doses iniciais e ao exceder a dose recomendada para o escalonamento de lamotrigina. Quanto maior o intervalo entre o uso prévio e a reintrodução, maior o cuidado que se deve tomar no escalonamento da dose de manutenção. Quando este intervalo exceder cinco meias-vidas, lamotrigina deve ser escalonada à dose de manutenção de acordo com um programa apropriado.</p> <p>Recomenda-se que lamotrigina não seja reiniciada em pacientes que tenham descontinuado seu uso por causa de exantema associado ao tratamento prévio com lamotrigina, a menos que o potencial benefício ultrapasse os possíveis riscos.</p> <h3>Epilepsia</h3> <p>Quando drogas antiepilépticas de uso concomitante são retiradas para monoterapia com lamotrigina ou quando outra droga antiepilética (DAE) é adicionada ao regime de tratamento contendo lamotrigina, deve-se considerar os efeitos sobre a farmacocinética da lamotrigina.</p> <h3>Dose em monoterapia</h3> <h3>Adultos e crianças acima de 12 anos de idade:</h3> <p>A dose inicial de lamotrigna em monoterapia é de 25mg, uma vez ao dia, por duas semanas, seguida por 50mg, uma vez ao dia, por duas semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada em até um máximo de 50-100mg, a cada uma a duas semanas, até que uma resposta ótima seja alcançada. A dose usual de manutenção para se alcançar uma resposta ideal é de 100-200mg/dia, administrados uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas. Alguns pacientes podem necessitar de até 500mg/dia de lamotrigna para alcançar a resposta desejada.</p> <p>Por conta do risco de exantema rash, a dose inicial e o escalonamento de doses subsequentes não deve ser excedido.</p> <h3>Dose em terapia combinada</h3> <h3>Adultos e crianças acima de 12 anos:</h3> <p>Nos pacientes recebendo valproato, com ou sem outra droga antiepilética (DAE), a dose inicial de lamotrigna deve ser de 25mg, em dias alternados, por duas semanas, seguida por 25mg, uma vez ao dia, por duas semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada até um máximo de 25-50mg, a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 100-200mg/dia, administrados uma vez ao dia ou fracionados em duas tomadas.</p> <p>Nos pacientes tomando DAEs concomitantes ou outras medicações que induzam a glicuronidação da lamotrigina, com ou sem outras DAEs (exceto valproato), a dose inicial de lamotrigna é de 50mg, uma vez ao dia, por duas semanas, seguidos por 100mg/dia, administrados em duas doses fracionadas, por duas semanas.</p> <p>A partir daí, a dose deve ser aumentada até um máximo de 100mg a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 200-400mg/dia, administrados em duas doses fracionadas.</p> <p>Alguns pacientes podem necessitar de até 700mg/dia de lamotrigna para alcançar a resposta desejada.</p> <p>Em pacientes usando outras drogas que não induzem ou inibem significativamente a glicuronidação da lamotrigina, a dose inicial de lamotrigna é 25mg uma vez ao dia por duas semanas, seguidos por 50mg, uma vez ao dia, por duas semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada até um máximo de 50 a 100mg a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 100 a 200mg/dia, administrados uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas.</p> <p><strong>Tabela 2 – Regime de tratamento recomendado em epilepsia para adultos e maiores de 12 anos</strong></p> <p><strong><img alt="" src="/m/drogal/uploads/contents/pictures/5903b37afa662b0008c28cd1/original_lamotrigina-1.png" style="width:100%"><img alt="" src="/m/drogal/uploads/contents/pictures/5903b390fa662b0012c28cf6/original_lamotrigina-2.png" style="width:100%"></strong></p> <p>Face ao risco de exantema rash, a dose inicial e o escalonamento de doses subsequentes não devem ser excedidos.</p> <h2>Recomendações posológicas gerais para populações de pacientes especiais</h2> <h3>Mulheres tomando contraceptivos hormonais</h3> <h3>Iniciando o tratamento com lamotrigina em pacientes que já estejam tomando contraceptivos hormonais:</h3> <p>Embora haja evidências de que os contraceptivos hormonais aumentam o clearance da lamotrigina, nenhum ajuste no escalonamento de dose de lamotrigina deve ser necessário com base somente no uso de contraceptivos hormonais. O escalonamento das doses deve seguir as diretrizes recomendadas, baseando-se no fato de a lamotrigina ser adicionada a valproato (um inibidor da glicuronidação da lamotrigina) ou a um indutor da glicuronidação da lamotrigina, ou de lamotrigina ser adicionada na ausência de valproato ou de um indutor da glicuronidação da lamotrigina.</p> <h3>Iniciando o uso de contraceptivos hormonais em pacientes que já estejam tomando doses de manutenção de lamotrigina e não estejam tomando substâncias indutoras da glicuronidação da lamotrigina:</h3> <p>Na maioria dos casos, será necessário aumentar a dose de manutenção de lamotrigina para valores duas vezes maiores. É recomendado que, a partir do momento em que seja iniciado o uso de contraceptivos hormonais, a dose de lamotrigina seja aumentada para até 50 a 100mg/dia a cada semana, de acordo com a resposta clínica individual. Os aumentos de dose não devem exceder esse valor, a menos que a resposta clínica indique a necessidade de acréscimos maiores.</p> <h3>Interrompendo o uso de contraceptivos hormonais em pacientes que já estejam tomando doses de manutenção de lamotrigina e não estejam tomando substâncias indutoras da glicuronidação da lamotrigina:</h3> <p>Na maioria dos casos, será necessário reduzir a dose de manutenção de lamotrigina para valores até 50% menores. É recomendado que seja feita a redução gradual da dose diária de lamotrigina de até 50 a 100mg a cada semana (não excedendo 25% da dose diária total semanal) pelo período de três semanas, a menos que a resposta clínica indique o contrário.</p> <h3>Administração com atazanavir/ritonavir</h3> <p>Apesar de atazanavir/ritonavir ter mostrado reduzir a concentração plasmática de lamotrigina, nenhum ajuste no escalonamento de dose de lamotrigina deve ser necessário com base somente no uso de atazanavir/ritonavir. O escalonamento das doses deve seguir as diretrizes recomendadas, baseando-se no fato de a lamotrigina ser adicionada ao valproato (um inibidor da glicuronidação da lamotrigina) ou a um indutor da glicuronidação da lamotrigina, ou de lamotrigina ser adicionada na ausência de valproato ou de um indutor da glicuronidação da lamotrigina.</p> <p>Em pacientes que já tomam doses de manutenção de lamotrigina e que não utilizam indutores de glicuronidação, pode ser necessário aumentar a dose de lamotrigina se atazanavir/ritonavir forem utilizados ou diminuir a dose se atazanavir/ritonavir forem descontinuados.</p> <h3>Idosos (acima de 65 anos de idade)</h3> <p>Nenhum ajuste de dose é necessário. A farmacocinética da lamotrigina nesta faixa etária não difere significativamente da população de adultos não idosos.</p> <h3>Insuficiência hepática</h3> <p>As doses iniciais de escalonamento e manutenção devem ser geralmente reduzidas em aproximadamente 50% em pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh grau B) e em 75% na insuficiência hepática grave (Child Pugh grau C). As doses de escalonamento e manutenção devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica.</p> <h3>Insuficiência renal</h3> <p>Deve-se ter cautela ao administrar lamotrigina a pacientes com insuficiência renal. Em pacientes em estágio terminal de insuficiência renal, as doses iniciais de lamotrigina devem ser baseadas no regime de DAEs dos pacientes. Doses de manutenção reduzidas podem ser eficazes para pacientes com insuficiência renal significativa. Para informações farmacocinéticas mais detalhadas, ver Propriedades farmacocinéticas, em Características Farmacológicas.</p>
Aviso Legal:Venda sob prescrição médica. Com retenção de receita. Seu uso pode trazer riscos. Procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula. Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico. Medicamento genérico - Lei N.º 9.787/99.