Reuquinol é contraindicado em pacientes com alergia aos componentes da fórmula, aos derivados da 4- aminoquinolina e pacientes que apresentam maculopatias pré-existentes (distúrbios visuais). Só o médico pode decidir sobre o uso de Reuquinol durante a gravidez e amamentação. Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos.
Reuquinol deve ser tomado durante uma refeição, ou com um copo de leite.
Doenças reumáticas (doença caracterizada por dor muscular e na articulação)
A ação do Reuquinol é cumulativa e exigirá várias semanas para exercer seus efeitos terapêuticos benéficos, enquanto que efeitos colaterais de baixa gravidade podem ocorrer relativamente cedo. Alguns meses de terapia podem ser necessários antes que os efeitos máximos possam ser obtidos. Caso uma melhora objetiva (redução do edema da articulação, aumento da mobilidade) não ocorra em 6 meses, Reuquinol deverá ser descontinuado.
Lúpus eritematoso sistêmico e discoide:
Dose inicial para adultos: 400 a 800 mg diários
Dose de manutenção: 200 a 400 mg diários
Artrite reumatoide
Dose inicial para adultos: 400 a 600 mg diários
Doses de manutenção: 200 a 400 mg diários
Artrite crônica juvenil
A posologia não deve exceder 6,5 mg/Kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400 mg.
Doenças fotossensíveis (condições na pele provocadas ou agravadas pela luz)
O tratamento com Reuquinol deve ser de 400 mg/dia no momento inicial e depois reduzido para 200 mg/dia. Se possível, o tratamento deve ser iniciado alguns dias antes à exposição solar. Malária (doença causada por protozoários): Tratamento supressivo
Uso adulto: 1 comprimido de 400 mg de Reuquinol® em intervalos semanais.
Uso em crianças: a dose supressiva é de 6,5 mg/Kg de peso semanalmente. Não deverá ser ultrapassada a dose para adultos, a despeito do peso.
Caso as circunstâncias permitam, o tratamento supressivo deverá ser iniciado 2 semanas antes da exposição.
Entretanto, se isso não for possível, uma dose dupla inicial de 800 mg para adultos ou de 12,9 mg/kg para crianças pode ser recomendada, dividida em duas tomadas em 6 horas de intervalo. A terapêutica supressiva deverá ser continuada por 8 semanas após deixar à área endêmica (área geográfica reconhecida pela transmissão de uma determinada doença). Tratamento da crise aguda Uso adulto: dose inicial de 800 mg seguida de 400 mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias consecutivos (total de 2 g de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, empregando uma única dose de 800 mg (620 mg base) provou ser também eficaz. A dose para adultos também pode ser calculada na base do peso corporal. Esse método é preferível para uso em pediatria (em crianças).
Uso em criança: administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2 g) dividida em 3 dias, como se segue: primeira dose 12,9 mg/kg (não exceder 800 mg); segunda dose 6,5 mg/kg (não exceder 400 mg) seis horas após primeira dose; terceira dose 6,5 mg/Kg 18 horas após a segunda dose; quarta dose 6,5 mg/kg 24 horas após a terceira dose. Não há estudos dos efeitos de Reuquinol® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de se médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Frequência desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis).
Distúrbios do sangue e do sistema linfático
Desconhecida: depressão da medula óssea, anemia (redução no número de células vermelhas do sangue), anemia aplástica (forma de anemia na qual a medula óssea falha em produzir números adequados de elementos do sangue), agranulocitose (diminuição de alguns tipos de leucócitos do sangue), leucopenia (redução das células brancas do sangue), trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas).
Distúrbios do sistema imune
Desconhecida: urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica que causa coceira), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica), broncoespasmo (concentração dos brônquios, que pode ocasionar chiado no peito).
Distúrbios de metabolismo e nutrição
Comum: anorexia (perda de apetite).
Desconhecida: hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue).
A hidroxicloroquina pode exacerbar o quadro de porfiria (grupo de doenças metabólicas).
Distúrbios psiquiátricos
Comum: labilidade emocional (mudança rápida de humor).
Incomum: nervosismo.
Desconhecida: psicose, comportamento suicida.
Distúrbios do sistema nervoso
Comum: cefaleia (dor de cabeça).
Incomum: tontura.
Desconhecida: convulsões (contração involuntária dos músculos) têm sido reportadas com esta classe de medicamentos.
Distúrbios oculares
Comum: visão borrada devido distúrbios de acomodação que é dose dependente e reversível.
Incomum: retinopatia (doença da retina), com alterações na pigmentação e do campo visual. Na sua forma precoce, elas parecem ser reversíveis com a suspensão do Reuquinol®. Caso o tratamento não seja suspenso a tempo existe risco de progressão da retinopatia, mesmo após a suspensão do mesmo. Pacientes com alterações retinianas podem ser incialmente assintomáticos (sem sintomas), ou podem apresentar escotomas (perda total ou 8 parcial da clareza ou nitidez da visão) visuais paracentral e pericentral do tipo anular, escotomas temporais e visão anormal das cores.
Foram relatadas alterações na córnea incluindo opacificação (perda da transparência) e edema (inchaço). Tais alterações podem ser assintomáticas, ou podem causar distúrbios tais como halos, visão borrada ou fotofobia (sensibilidade à luz). Estes sintomas podem ser transitórios ou são reversíveis com a suspensão do tratamento.
Desconhecidas: casos de maculopatia e degeneração macular foram reportados e podem ser irreversíveis.
Distúrbios de audição e labirinto
Incomum: vertigem (tontura), zumbido.
Desconhecida: perda de audição.
Distúrbios cardíacos
Desconhecida: cardiomiopatia (doença do coração) que pode resultar em insuficiência cardíaca e em alguns casos podendo ser fatal (vide “Quais os males que esse medicamento pode me causar?” e “O que fazer se alguém usar uma a quantidade maior do que a indicada deste medicamento? – Sinais e Sintomas”).
Toxicidade crônica deve ser considerada quando ocorrerem distúrbios de condução (dificuldade da passagem do estímulo elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) bem como hipertrofia biventricular (espessamento da parede dos ventrículos). A suspensão do tratamento leva à recuperação.
Distúrbios gastrointestinais
Muito comum: dor abdominal, náusea.
Comum: diarreia, vômito.
Esses sintomas geralmente regridem imediatamente com a redução da dose ou suspensão do tratamento.
Distúrbios hepatobiliares
Incomum: alterações da função do fígado.
Desconhecida: insuficiência hepática fulminante (redução grave da função do fígado).
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo
Comum: erupção cutânea (pele), prurido (coceira).
Incomum: alterações da cor na pele e nas membranas mucosas, descoloração do cabelo, alopecia (perda de cabelo).
Estes sintomas geralmente regridem rapidamente com a suspensão do tratamento.
Desconhecida: erupção bolhosas, incluindo eritema multiforme (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acometer o corpo), síndrome de Stevens – Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica (quando grave, caracterizado por erupção generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose epidérmica, à semelhança de grande queimadura, resultante principalmente de reação tóxica a vários medicamentos), rash medicamentoso com eosinofilia e sintomas sistêmicos (erupção cutânea com aumento de eosinófilos no sangue), fotossensibilidade, dermatite esfoliativa (alteração da pele acompanhada de descamação), pustulose 9 exantemática generalizada aguda (PEGA) (doença da pele geralmente induzida por droga, acompanhada de febre). PEGA deve ser diferenciada de psoríase (doença inflamatória da pele), embora a hidroxicloroquina possa precipitar crises de psoríase. Pode estar associada com febre e hiperleucocitose (contagem elevada de células brancas no sangue). A evolução do quadro é geralmente favorável após a suspensão do tratamento.
Distúrbios muscoloesqueléticos e tecidos conectivos
Incomum: distúrbios motores sensoriais.
Desconhecidas: miopatia (problema no sistema muscular) dos músculos esqueléticos ou neuromiopatia (problema que ataca ao mesmo tempo o sistema nervoso e os músculos) levando à fraqueza progressiva e atrofia dos músculos proximais.
A miopatia pode ser reversível com a suspensão do tratamento, mas a recuperação pode durar alguns meses.
Diminuição dos reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão de um tendão muscular) e anormalidade na condução nervosa.
Informe seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa, através do seu serviço de atendimento.